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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Os cinco estágios da “Morte ou do “Luto” - Modelo de Kübler-Ross


Os 5 estágios da morte ou luto, são apresentados neste vídeo, com uma dose de humor,  a partir da angústia de uma girafa que está afundando em um banco de areia movediça!

A morte sem sombra de dúvidas é a única certeza de nossas vidas. Todo mundo cresce ouvindo este ditado popular. Entretanto, mesmo sabendo desta árdua verdade poucas pessoas apresentam uma maturação emocional para vivenciá-la de forma harmoniosa. Por estes e outros motivos o processo de luto sempre esteve presente tanto no campo da Psiquiatria como no da Psicologia.

Diante desta realidade em 1969 a Psiquiatra Elizabeth Kübler-Ross propõe uma descrição do processo de luto e perda categorizando-os em cinco estágios pelo qual as pessoas passam a lidar com a morte e o morrer. O Modelo de Kübler-Ross propõe uma descrição de cinco estágios discretos pelo qual as pessoas passam a lidar com a perda, o luto e a tragédia. Segundo esse modelo, pacientes com doenças terminais passam por esses estágios.

O modelo foi apresentado por Kübler-Ross em seu livro "Sobre a morte e o morrer", publicado originalmente em 1969 (KÜBLER-ROSS, 1998).

Os estágios são conhecidos hoje como "Os Cinco Estágios do Luto" (ou da Dor da Morte, ou da Perspectiva da Morte). São eles: negação, raiva, barganha (negociação com Deus), depressão e aceitação. Nem todos os pacientes passam seqüencialmente por todas estas fases.

1º) negação: o doente nega a doença, "amortecendo" o impacto do diagnóstico;
2º) revolta: quando não é mais possível negar, a negação é substituída por sentimentos de revolta e ressentimento;
3º) barganha: já que a revolta não resolve o problema, tenta-se obter a cura através de barganhas e promessas a Deus;
4º) depressão: (interiorização), surgem lamentações, queixas, desinteresse e a necessidade de ficar só;
5º) aceitação: não há mais depressão ou raiva, mas uma contemplação do fim próximo com um certo grau de tranqüila expectativa, e a compreensão de que a vida chegou ao fim.

Exemplo dos estágios: (discurso do paciente)
Negação e Isolamento: "Isso não pode estar acontecendo."
Cólera (Raiva): "Por que eu? Não é justo."
Negociação: "Me deixe viver apenas até meus filhos crescerem."
Depressão: "Estou tão triste. Por que me preocupar com qualquer coisa?"
Aceitação: "Tudo vai acabar bem."

Kübler-Ross originalmente aplicou estes estágios para qualquer forma de perda pessoal catastrófica, desde a morte de um ente querido e até o divórcio. Também alega que estes estágios nem sempre ocorrem nesta ordem, nem são todos experimentados por todos os pacientes, mas afirmou que uma pessoa sempre apresentará pelo menos dois.

Do Ponto de vista da Psicologia / Psicanálise, pode-se entender os cinco estágios da seguinte forma:

- A negação/isolamento são mecanismos de defesas temporários do ego contra a dor psíquica diante da morte;
- O ego, não conseguindo manter a negação, dá espaço para o sentimento de raiva acompanhado de inveja e ressentimento.
- A pessoa, vendo que negação e raiva não resolveu, passa a barganha. Principalmente conversando com Deus.
- Negar não adiantou. Nem se revoltar. Nem tentar negociar. Então a pessoa entra em depressão. É quando se percebe a realidade.
- E por fim, quando vê que não tem jeito mesmo, a pessoa aceita.


  “Aprenda a entrar em contato com o silêncio dentro de si e saiba que tudo nesta vida tem um propósito.” (Elisabeth Kubler-Ross)


KÜBLER-ROSS, E. Sobre a morte e o morrer. 8.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.



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“Não dependa de ninguém na sua vida, só de Deus, pois até mesmo sua sombra o abandonará quando você estiver na escuridão.”

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