Páginas

Mostrando postagens com marcador anticoncepcional. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador anticoncepcional. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

A camisinha ficou dentro de mim, e agora?

"Dor de cabeça e coito, camisinha dentro da vagina, pílula anticoncepcional!?"
O inesperado, numa transa sexual!!



  • Pílula anticoncepcional pode dar dor de cabeça?
  • Cefaleia pós coito, o que é isso?
  • Metade da camisinha ficou lá dentro, e agora?


Já aconteceu de estar transando e ter uma dor de cabeça horrível?

Não é comum que isso aconteça, mas se for o caso, veja o que o médico e especialista em sexualidade Jairo Bouer tem a dizer. Ele dá dicas do que fazer caso isso aconteça após o orgasmo. (cefaleia pós orgasmo, cefaleia do orgasmo ou cefaleia orgástica)
Cefaleia orgástica: doença que atinge até 1% da população ocidental e pode prejudicar - e muito - a vida sexual. 

Segundo o neurologista especializado em dor de cabeça, Abouch Krymchantowski, membro da American Headache Society e da International Headache Society, a cefaleia do orgasmo representa de 0,2 a 1,3% de todas as dores de cabeça que se manifestam em caráter mais frequente em pacientes. E não são poucas: existem mais de 250 tipos de dor de cabeça, que atingem mais de 90% da população brasileira, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaleia.

“Para se diagnosticar a cefaleia orgástica é preciso que a dor de cabeça aconteça na vigência do ato sexual”, afirma o neurologista Pedro Moreira, membro da Sociedade Brasileira de Cefaleia e professor de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense. Nessa circunstância, o problema pode se manifestar de duas maneiras:




A cefaleia pré-orgástica, menos comum, ocorre antes do orgasmo, na fase inicial de excitação ou da relação sexual. “Vai aumentando progressivamente na medida em que o indivíduo vai se excitando. A intensidade é tão grande que muitas vezes é preciso interromper o orgasmo”, explica Moreira.
   
A cefaleia orgástica, mais comum, acontece na vigência do orgasmo, ou seja, no clímax sexual. “É uma dor de caráter explosivo, bem mais incapacitante, que afeta toda a cabeça ou só a nuca”, diz Krymchantowski. Segundo ele, os pacientes relatam que, quando atingem o orgasmo, a cefaleia costuma durar até 48 horas, mas, se o interrompem, a dor pode desaparecer em até uma hora.



A doença pode afetar tanto homens como mulheres, mas, segundo um dos poucos estudos sobre o tema, realizado na Universidade de Munster, na  Alemanha, a cefaleia do orgasmo atinge cerca de três vezes mais homens do que mulheres e é mais comum entre os 20 e 25 anos. "Nem sempre acontece em todas as relações sexuais e pode também ocorrer numa masturbação", afirma Moreira.

De acordo com os médicos, o problema costuma atingir mais as pessoas que apresentam outros tipos de dor cabeça, como a enxaqueca, apesar de o quadro não ser obrigatório. "Eu já vi pacientes com cefaleia do orgasmo que não tinham enxaqueca", conta Krymchantowski.

A causa principal da cefaleia orgástica não é conhecida. Há uma corrente de estudiosos que afirma ter relação com o aumento da pressão sanguínea durante do ato sexual, quando a dilatação de vasos na cabeça e a produção de serotonina podem desencadear as crises.

Outra corrente acredita que o cérebro das pessoas acometidas pela enxaqueca - que apresenta um desequilíbrio químico natural - recebe o estímulo do orgasmo como um fator desencadeante da dor. "É uma deficiência do sistema antidor", diz Krymchantowski.
De acordo com Moreira, há também correntes que ligam o problema ao estresse, mas não há comprovação. "É uma teoria ainda muito discutível."

"Por vergonha ou por concluir que o problema não tem cura, muitos sofrem anos em silêncio e passam a evitar as relações sexuais, pois a intensidade da dor é muito grande. Isso acaba com a vida sexual", afirma Krymchantowski. O que se sabe com certeza é que não tem nada a ver com problemas psicológicos ou de outra natureza, como muitos pacientes chegam a pensar num primeiro momento. 

Pílula anticoncepcional pode dar dor de cabeça?

Segundo Jairo, em alguns casos essa ocorrência poderia estar ligada às variações hormonais que poderiam ser causadas pela ingestão da pílula. Saiba o que fazer se isso acontecer com você.

Combinação entre dor de cabeça e anticoncepcional

Tem sido cada vez mais comum ver mulheres reclamando de dor de cabeça em decorrência da utilização da pílula anticoncepcional. Por ser composto de hormônios, o medicamento de fato pode contribuir para agravar um quadro de cefaleia.  No entanto, o mesmo produto também pode ajudar a aliviar a dor, promovendo uma regularização do ciclo menstrual.

De acordo com o médico e professor do Departamento de Tocoginecologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Jaime Kulak Junior, isso acontece devido à oscilação do estrogênio no organismo da mulher durante o ciclo menstrual quando ela usa pílula. “Este hormônio é sintético e, por isso, causa flutuações diárias. Quando o efeito dele está passando, há constrição de vasos, o que pode gerar dor de cabeça”, explica.

A solução para o problema pode ser a prescrição de uma pílula que tenha doses menores de estrogênio (elas variam de 15 a 35 mg). Outras possibilidades são a troca por medicamento que não contenha este hormônio ou substituição do método contraceptivo. Adesivos e anéis vaginais podem ser uma boa opção, pois, apesar de conter estrogênio, mantêm a concentração do hormônio mais estável no sangue, o que evita a flutuação.

Alerta

A pílula pode ser ainda mais perigosa para quem tem enxaqueca com aura, diagnosticada somente com acompanhamento médico. “Mulheres que têm essa doença estão mais propensas a ter uma trombose e a pílula contribui para isso”, explica o ginecologista Rosires Pereira de Andrade. Isso acontece porque a pílula provoca estreitamento de algumas artérias, podendo causar até mesmo um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

O que é Enxaqueca com Aura?
A enxaqueca com aura é uma doença neurológica que se manifesta por crises de enxaqueca precedidas de sintomas visuais ou sensitivos. Cerca de 20% das pessoas com enxaqueca apresentam aura. O nome aura refere-se justamente às sensações que você observa um pouco antes da dor de cabeça começar. Esses sintomas iniciais são também chamados de um pródromo. A aura pode durar poucos minutos ou até uma hora, seguidos da dor de cabeça muito forte.


É preciso, portanto, diferenciar a enxaqueca com aura de uma simples dor de cabeça. “A cefaleia apresenta apenas dor, enquanto a enxaqueca tem outros sintomas, como distúrbios visuais, sendo muitas vezes, incapacitante. Esses sintomas são manifestações neurológicas, podendo haver um comprometimento muito maior se a pílula for utilizada”, comenta Andrade.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) tem critérios de elegibilidade para utilização deste medicamento.  De acordo com a agência, a pílula é classificada no nível 4 (método para NÃO ser usado) em caso de enxaqueca com aura. Os níveis variam de 1 a 4, sendo o primeiro deles o que prevê que o método pode ser usado em qualquer circunstância. Mulheres que possuem enxaqueca com aura não podem utilizar nem mesmo adesivos ou anéis vaginais.

E imagine a seguinte situação:

Após a relação sexual, a mulher percebe que metade da camisinha ficou dentro da vagina. O que fazer?
Há algum risco muito sério?
E se houve vazamento do esperma?

Quais são as implicações e o que fazer para garantir uma vida sexual mais saudável e prazerosa...

A camisinha ficou dentro de mim. Tem problema?

“Que constrangimento: a camisinha ficou dentro da minha vagina e não saía. Tive de ir ao pronto-socorro de madrugada! Corri algum risco? Eu poderia ter esperado até a manhã seguinte ou foi melhor tirá-la o mais rápido possível?”

Se você não tiver alergia ao látex do produto, não há urgência em retirar a camisinha, pois ela não provoca infecção nesse curto período. A maneira mais fácil de puxá-la sozinha é como faz para remover um tampão vaginal quando não acha o fio. De cócoras, faça força para baixo e coloque o dedo médio e o indicador em forma de pinça o mais fundo possível dentro da vagina

Caso não consiga, espere o dia seguinte para buscar ajuda e não se preocupe – é impossível que o preservativo penetre no útero ou rompa algum órgão interno. O fato de o material ter permanecido lá dentro não tem a ver com o tamanho do pênis, e sim com o fato de o seu parceiro ter esperado que o pênis ficasse flácidoo que também pode permitir que o sêmen escorra, eliminando o objetivo da proteção, certo?




domingo, 13 de abril de 2014

Gravidez na Adolescência - Conscientização

"O que deve caracterizar a juventude é a modéstia, o pudor, o amor, a moderação, a dedicação, a diligência, a justiça, a educação. São estas as virtudes que devem formar o seu carácter." (Sócrates)

 


"Quando somos jovens, temos manhãs triunfantes." (Victor Hugo)






"Assim como gosto do jovem que tem dentro de si algo do velho, gosto do velho que tem dentro de si algo do jovem: quem segue essa norma poderá ser velho no corpo, mas na alma não o será jamais." (Marcus Cícero) 








“A melhor maneira de prevenir que uma adolescente fique grávida e de que um adolescente seja pai, é o diálogo entre os pais, professores e os jovens. Afinal, quanto maior o conhecimento do assunto, maior são as chances de os jovens se cuidarem e se prevenirem. Usando sempre camisinha e se possível a pílula anticoncepcional.”

Segundo a Organização Mundial da Saúde, 22% dos adolescentes fazem sexo pela primeira vez aos 15 anos de idade. É nesta fase importante de autoconhecimento e incertezas que a falta de informação pode gerar uma gravidez inesperada ou mesmo a contaminação por doenças sexualmente transmissíveis.

Número de adolescentes grávidas no Brasil caiu para 22,4% nos últimos anos.
A boa notícia é que com o aumento de ações dentro das escolas, orientação sobre métodos contraceptivos e distribuição de camisinhas em postos de saúde, há mais acesso a recursos para um sexo seguro. Por este motivo, o número de adolescentes grávidas no Brasil tem diminuído. 

Entre 2005 a 2009, o número de partos realizados entre jovens de 10 a 19 anos caiu 22,4%, comparado à década anterior, segundo o Ministério da SaúdeAinda assim, muitas meninas continuam se descuidando. Segundo a médica Carmita Abdo, coordenadora do Projeto Sexualidade do Hospital das Clínicas de São Paulo e professora da Faculdade de Medicina da USP, a gravidez na adolescência, embora inoportuna, nem sempre é indesejada.



O desejo de conquistar uma vida melhor, de ter atenção e afeto e de começar a estruturar uma vida autônoma, muitas vezes, levam as meninas a, inconscientemente, a esperar que uma gravidez resolva isso.



Para a médica, Dra. Carmita Abdo , mais que educação sexual, as crianças precisam de uma educação para a vida. “Antes da puberdade, elas precisam aprender que podem realizar seus sonhos por meio dos estudos, do trabalho e da construção de um longo projeto de vida”, diz. E que o namoro, por melhor que seja aos 15 anos, não deve atrapalhar esse projeto.

Essa decisão envolve a contracepção desde a primeira relação sexual. Além do uso de camisinha, masculina ou feminina, as meninas também podem optar por uma segunda proteção para aumentar a segurança. Pílulas anticoncepcionais e injeção mensal de hormônio podem ser usadas desde a primeira menstruação. A minipílula, a injeção trimestral e o DIU também podem ser utilizados por mulheres de todas as idades, inclusive pelas adolescentes.



Existem também outros métodos que não envolvem ingestão de nenhum medicamento, mas exigem que a adolescente tenha muita disciplina e planejamento. São eles: a tabelinha (controle dos dias férteis pelo calendário), e o controle do muco cervical (identificação do período fértil analisado pelas características do fluido) e da temperatura basal (análise da temperatura corporal antes e depois da menstruação).

Se mesmo com toda essa informação uma gravidez acontecer, o suporte do companheiro e da família é fundamental. O atendimento médico completo da adolescente grávida é garantido no SUS. É assegurado seu direito ao atendimento pré e pós-natal, parto e pós-parto para garantir a sua saúde e a do bebê.


Esse assunto é muito polêmico e geralmente quem tem que abordar com os adolescentes são os professores, pois, nem todos os pais têm um diálogo aberto com seus filhos para tratar de assuntos como sexo, gravidez, uso de métodos contraceptivos.


Os professores de Ciências acabam sendo os professores mais indicados para o tratar do assunto e os mesmo tem como fazer isso de várias maneiras, um exemplo seria um conversa após os alunos assistirem um vídeo sobre o assunto que podemos encontrar do site Portal Dia a Dia Educação, existem muitos jogos dinâmicos que abordam o assunto, uma outra proposta seria os alunos produzirem um curta metragem que vai fazer com que eles busquem um pouco mais a realidade de adolescentes grávidas.

Dr.Jairo Bauer aponta que a gravidez na adolescência é um problema de saúde pública. (assista o vídeo)




"Sente-se uma insatisfação, sobretudo dos jovens, perante um mundo que já não oferece nada, só vende!" (José Saramago)

Dica de filme: JUNO
Juno é um filme sobre uma adolescente norte-americana que fica grávida aos 16 anos. Foi o primeiro longa-metragem que vi sobre o tema, que tornou-se um problema comum das sociedades norte-americana e brasileira.
Pôster do filme Juno

A personagem que dá o nome ao filme, estrelada por Ellen Page, é independente e decidida. Logo que descobre estar grávida, pensa em usar os serviços de uma clínica de aborto. Bleeker (Michael Cera), o pai da criança, aprova a idéia.

A história é desenvolvida dinamicamente e surgem alguns personagens surpreendentes, como uma mulher que sonha ser mãe. Entretanto, minha maior surpresa foi a reação do pai da moça, interpretado por J. K. Simmons, que é muito inesperada. Acostumado a vê-lo em papéis como o líder da gangue ariana de Oz e o chefe de polícia da série Divisão Criminal (The Closer), foi difícil engolir a imagem dele como pai moleirão.

Juno não é uma obra-prima, mas é uma boa distração. Recomendo para pessoas interessadas em conhecer posições diferentes sobre gravidez na adolescência, aborto e adoção.
Título: Juno
Origem e ano: Estados Unidos da América - 2007
Diretor: Jason Reitman
Roteirista: Diablo Cody
Gênero: Comédia romântica dramática
Elenco principal: Ellen Page
Fonte(s):

Fontes:
Portal da Saúde: Saúde para Você/ Jovens e Adolescentes
IBGE: Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE)
Projeto Sexualidade (ProSex)


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...