Um comportamento
guiado pela raiva pode causar prejuízos desproporcionais e até mesmo
irreparáveis que poderiam ser perfeitamente evitáveis caso a pessoa afetada
entendesse melhor o que se esconde por detrás da violência dos gritos e
destruição de objetos. Esse sentimento tão presente na vida moderna incomoda e
é fonte de culpa.
A raiva é um
sentimento perfeitamente natural, mas manifestações inadequadas podem ocorrer
em quaisquer ambientes, sendo mais comum quando influenciadas pelas relações de
poder, com os subordinados, no trabalho, ou no círculo mais íntimo do ambiente
familiar. É um sentimento tão intenso que fica difícil estar ao lado da pessoa
sem se sentir afetado.
Invariavelmente
temos a chance de vislumbrar no outro a sua maneira particular de demonstrar
contrariedade ao sofrer ou ter a expectativa de sofrer uma agressão, real ou
imaginária, seja quando passeamos em um shopping e encontramos pais aflitos
acompanhando uma criança fazendo birra ou quando surpreendemos um casal
discutindo.
A pessoa dominada
pela raiva, por óbvio, não age ou decide da forma mais acertada que poderia.
Relembrar experiências pessoais dolorosas, analisar o início da contrariedade
até a explosão destrutiva e os aspectos importantes e os irrelevantes da
situação também fazem parte do processo de compreensão da raiva.
Quando a raiva vai
embora, sobra a vergonha, o mal-estar, relacionamentos desfeitos, e alguns
objetos quebrados, sem esquecer o arrependimento.
A psicoterapia é
eficaz em investigar a origem da raiva, as tensões, frustrações e reações que
causamos sobre as pessoas.
A raiva acumulada se torna mais poderosa e o acúmulo
dela a torna explosiva e perigosa, pois o sentimento de impotência frente a
falha em controlar uma pessoa ou uma determinada situação gera tensão e afasta as pessoas que estão
próximas.
Dar novos passos
nesse aprendizado é crucial para encontrar respostas emocionais e satisfazer o
desejo de se expressar adequadamente, aceitando o sentimento, avaliando o
momento em que aparece, sem descontar em coisas ou pessoas e o mais importante,
sem culpa.
http://dasplus.com.br/compreendendo-a-raiva/
“Muito
mais dolorosas são as consequências da raiva do que suas causas”. (Marco
Aurélio)
“Se
eu pudesse eu pegava a dor. Colocava dentro de um envelope e devolvia ao
remetente!” (Mário Quintana)
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“Não dependa de ninguém na sua vida, só de Deus, pois até mesmo sua sombra o abandonará quando você estiver na escuridão.”