Os cinco sentidos e a sexualidade
Definimos os sentidos como uma porta de comunicação do mundo exterior e o interior. Nada chega ao intelecto sem passar pelos sentidos; qualquer, toque, cheiro, som, visão ou gosto têm uma interpretação em nosso cérebro, que é o principal coordenador sensorial em homens e mulheres e, processa todas as informações, direcionando a resposta sexual pela liberação de neurotransmissores, que agem nos diferentes receptores periféricos do corpo.
Definimos os sentidos como uma porta de comunicação do mundo exterior e o interior. Nada chega ao intelecto sem passar pelos sentidos; qualquer, toque, cheiro, som, visão ou gosto têm uma interpretação em nosso cérebro, que é o principal coordenador sensorial em homens e mulheres e, processa todas as informações, direcionando a resposta sexual pela liberação de neurotransmissores, que agem nos diferentes receptores periféricos do corpo.
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A resposta
sexual humana é um reflexo de nossas emoções e estímulos sensoriais
A
análise total e as interpretações destas mensagens de retorno determinam a
resposta final aos estímulos. Tanto mais efetiva é a mensagem quanto maior for
o número de modalidades sensoriais utilizadas. O ato sexual é basicamente uma
atividade sensorial que utiliza os cinco sentidos.
A
energia do sexo é intrapessoal. Para viver inteiramente as atividades sexuais,
não é necessário um corpo escultural e sim um corpo pronto para capitar os
estímulos inatos e os aprendidos. Estar aberto a experimentar pequenas
sensações, pois estamos sempre aprendendo. Quem não se desenvolve, não se
envolve!
A
sexualidade inicia quando a imaginação começa... Sentir o peso do corpo da
outra pessoa, saber se sua “pegada” é forte ou leve, aprender qual é o tom do
próprio toque, mais do que aprender a gemer, ter coragem de falar sobre os
medos e desejos...
Degustar
juntos os sabores amargos, picantes, salgados e principalmente os doces. Usar e
abusar de odores de rosas, cravos, canela, óleos aromáticos, incensos e o que
mais for do próprio gosto; Brincar de ver, imaginar e esconder nossas maiores
delicadezas.
Continuamos
sempre aprendendo, e já que a pele é o maior órgão sexual do corpo humano e a
visão compõe 60% da nossa percepção, devemos nos permitir, as vezes nos
“desglobalizar” um pouco, nos conectando com o nosso umbigo, descobrindo assim
que nossos estímulos sensoriais são nossos maiores afrodisíacos sexuais. Os
estímulos sensoriais determinam a sexualidade humana. Na resposta sexual
geralmente se fala em antes, durante e depois. Entendo que não podemos deixar
de acrescentar o que chamo de “antes do antes” e “depois do depois”.
O
“antes do antes” se passa no intelecto e depende da cultura, da idade e das
experiências sexuais vividas. Neste período como desencadeadores dos desejos
sexuais falamos dos sentimentos, de atração, de estímulos corticais com
lembranças associadas ao sexo e de comportamentos estimulantes. Nestes falamos
de vestuário especial erótico e dos maneirismos, ou seja, posturas corporais ou
expressões faciais que demonstram excitação, desejo e volúpia onde as
construções de fantasias eróticas aparecem e facilitam tanto homem e mulheres a
entrarem na relação sexual propriamente dita.
No
“depois do depois”, que mantém o desejo, aparece como emoções importantes o
aconchego, o ficar juntos, a intimidade, confidências, e uma auto e hétero avaliação do momento vivido na esfera corporal e sensorial. Quando falamos de
sentidos lembramos de gustação, olfato, visão, toque e a audição.
Na
gustação o beijo durante o ato sexual mantém o vínculo de excitação e
intimidade entre os parceiros como um estímulo contínuo de prazer. O cheiro
(olfato) que tanto atrai gera sensações agradáveis que aproximam os casais. A
visão (o olhar) é um dos sentidos de maior importância no aspecto atração
sexual, onde os seus pré-requisitos corporais definem o sim ou o não. Os órgãos
sexuais não são considerados belos sob o ponto de vista estético, mas tornam-se
atraentes e desejáveis na medida em que o sujeito é influenciado pela emoção e
pela fantasia.
A
excitação aumenta com a ereção e a lubrificação do outro. A visão erótica
estimula receptores periféricos, aumentando a vascularização dos órgãos
genitais. O olhar aceita ou rejeita. A mulher é treinada socialmente para
“enxergar” mais as afinidades do espírito, a simpatia, a delicadeza, o carinho,
etc. O tato (toque e carinho) que a mulher interpreta como intimidade e o homem
como preparo para o sexo libera ocitocina que é um mediador cerebral do prazer.
Na pele temos sensações de calor, frio, dor e prazer sendo considerado o maior
órgão sexual do corpo. Na audição (o ouvir) sabe-se que a voz do amado é um
poderoso estímulo sexual; os murmúrios estimulam receptores periféricos e são
mais eficazes na mulher.
E
o que estimulam os cinco sentidos?
- As
fantasias sexuais que pertencem ao mundo da imaginação.
- A
conquista e a sedução.
- A
proximidade física.
O
beijo e o sexo oral que utilizam os sentidos da gustação, do tato e do olfato,
que liberam o óxido nítrico que age na ereção peniana. Todos os sentidos têm
estímulos especiais e intensos quando existem na relação os sentimentos de
paixão ou do amor. A ação dos ferormônios é ainda pouco conhecida. A resposta
sexual humana é um reflexo de nossas emoções.
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“Não dependa de ninguém na sua vida, só de Deus, pois até mesmo sua sombra o abandonará quando você estiver na escuridão.”