Temer o novo é algo bastante peculiar aos seres humanos.
Ao nos defrontarmos com o desconhecido, com algo sobre o qual não temos controle, geralmente nos sentimos com medo e ansiosos.
Muito embora esta condição seja absolutamente normal, há que se distinguir duas formas de se lidar com esta situação: numa primeira, as pessoas envolvidas em circunstâncias novas (um novo romance, um novo emprego, etc), ainda que sintam receio e ansiedade, se dispõem a enfrentá-las e a apostar nos frutos destes seus empreendimentos; um segundo grupo de pessoas se refugiam em situações, que muitas vezes são fonte de intenso sofrimento, a terem que enfrentar uma nova situação.
O que se tem entendido deste segundo grupo, é que, embora, tenham um repertório grande e repetitivo de reclamações em relação à vida, ao destino, ao mundo, pouco fazem para sair da condição em que se encontram.
Estudando e atendendo clinicamente, temos nos convencido de que embora haja um significado articulado à condição de sofrimento em que as pessoas vivem, há também um grande prazer em permanecer na mesma. (o que chamamos de ganhos secundários)
O desvelamento (tirar o véu, descobrir) de uma verdade, que muitas vezes a própria pessoa desconhece, não basta para tirar o paciente de sua angústia, é necessário que este renuncie a satisfação de permanecer numa situação em que os outros sejam obrigados a sentirem pena dele.
Em alguns encontros ou palestras, quando expomos esta forma de conceber o trabalho terapêutico, muitas pessoas se manifestam contrariamente e nos apontam situações como desemprego, doenças, morte de entes queridos, enfim, uma série de situações em que não é possível verificar qualquer prazer envolvido.
Muito bem, num primeiro momento pode parecer que não, mas mesmo em situações mais drásticas, a ajuda somente será eficaz se, enquanto terapeuta, nos posicionarmos num outro lugar que não seja o do compadecimento e do conformismo.
De fato o divã ou a poltrona do consultório, não são lugares onde necessariamente “se sorri”, mas entendemos que um trabalho terapêutico somente terá sentido se a pessoa sair melhor do que quando entrou.
Portanto, o raciocínio é que as pessoas sejam incentivadas a não mais viver obscurecidas pelo medo, mas sim a se lançarem em busca de algo novo e “correrem o risco” de serem mais felizes.
Ao nos defrontarmos com o desconhecido, com algo sobre o qual não temos controle, geralmente nos sentimos com medo e ansiosos.
Muito embora esta condição seja absolutamente normal, há que se distinguir duas formas de se lidar com esta situação: numa primeira, as pessoas envolvidas em circunstâncias novas (um novo romance, um novo emprego, etc), ainda que sintam receio e ansiedade, se dispõem a enfrentá-las e a apostar nos frutos destes seus empreendimentos; um segundo grupo de pessoas se refugiam em situações, que muitas vezes são fonte de intenso sofrimento, a terem que enfrentar uma nova situação.
O que se tem entendido deste segundo grupo, é que, embora, tenham um repertório grande e repetitivo de reclamações em relação à vida, ao destino, ao mundo, pouco fazem para sair da condição em que se encontram.
Estudando e atendendo clinicamente, temos nos convencido de que embora haja um significado articulado à condição de sofrimento em que as pessoas vivem, há também um grande prazer em permanecer na mesma. (o que chamamos de ganhos secundários)
O desvelamento (tirar o véu, descobrir) de uma verdade, que muitas vezes a própria pessoa desconhece, não basta para tirar o paciente de sua angústia, é necessário que este renuncie a satisfação de permanecer numa situação em que os outros sejam obrigados a sentirem pena dele.
Em alguns encontros ou palestras, quando expomos esta forma de conceber o trabalho terapêutico, muitas pessoas se manifestam contrariamente e nos apontam situações como desemprego, doenças, morte de entes queridos, enfim, uma série de situações em que não é possível verificar qualquer prazer envolvido.
Muito bem, num primeiro momento pode parecer que não, mas mesmo em situações mais drásticas, a ajuda somente será eficaz se, enquanto terapeuta, nos posicionarmos num outro lugar que não seja o do compadecimento e do conformismo.
De fato o divã ou a poltrona do consultório, não são lugares onde necessariamente “se sorri”, mas entendemos que um trabalho terapêutico somente terá sentido se a pessoa sair melhor do que quando entrou.
Portanto, o raciocínio é que as pessoas sejam incentivadas a não mais viver obscurecidas pelo medo, mas sim a se lançarem em busca de algo novo e “correrem o risco” de serem mais felizes.
Penso que estas questões estejam totalmente vinculadas com o momento em que todos estamos vivendo. A modernidade nos convoca, a todo instante, a reinventar outros modos de nos relacionarmos com o mundo. No meu caso, o novo se apresenta no desafio de cada sessão e na esperança de fazer a diferença na vida de cada paciente.
Texto adaptado a partir da fonte: http://www.sorria.com.br/mensagem/755/enfrentando-desafios.html
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“Não dependa de ninguém na sua vida, só de Deus, pois até mesmo sua sombra o abandonará quando você estiver na escuridão.”