"Até que a incompatibilidade de gênios nos separe".
Os casais não devem olhar um para o outro, mas para a mesma direção. A frase não é minha, mas é uma das melhores que já ouvi e consegue explicar porque tantos relacionamentos chegam ao fim. O amor é pura sintonia. Quando temos afinidades e sonhos comuns é um deleite estar na companhia de outro alguém.
Os casais não devem olhar um para o outro, mas para a mesma direção. A frase não é minha, mas é uma das melhores que já ouvi e consegue explicar porque tantos relacionamentos chegam ao fim. O amor é pura sintonia. Quando temos afinidades e sonhos comuns é um deleite estar na companhia de outro alguém.
Há tempos queria
escrever sobre separação. Para mim que torço pela durabilidade dos
relacionamentos era um desafio. Tinha medo de não encontrar as palavras
adequadas e que acabasse passando a ideia errada. Atualmente as relações se
tornaram tão vulneráveis que o simples fato de abordar o assunto poderia
representar um incentivo a chutar o balde.
Eu tinha a impressão
que acabar um namoro ou um casamento era como fracassar na tentativa de fazer
as coisas darem certo. Mas, em casos de incompatibilidade de gênios, ficar
junto é como remar contra a maré quando não se tem mais forças.
Desculpem a comparação,
mas é o mesmo que insistir naquela calça que não cabe mais. Ao tentar colocá-la
todos os dias você sofre, ela machuca, gera frustração, e você diz a si mesma:
se eu tiver paciência e emagrecer tudo vai ficar perfeito como antes. Mas a
calça é do tempo que você tinha 15 anos, não é mais adequada, só você é que não
viu! Ela vai cair bem em outra pessoa e você descobrirá que existe outra ideal
para o seu novo perfil.
A verdade é que quando
estamos com a "pessoa certa" não é preciso fazer esforço algum, as coisas
simplesmente fluem. Ou seja, o outro tem uma habilidade natural de nos fazer
felizes.
Muitos relacionamentos
acabam porque o outro não nos compreende. Ele não tem empatia pelo que
sentimos, porque sua natureza é diversa da nossa. Por exemplo, um olha para
dentro (família, emoções, espiritualidade) e outro olha para fora (bens
materiais, estudo, trabalho) e não há conexão entre eles.
Não existem culpados.
As pessoas são o que são. Ou aceitamos sua essência ou não. Você pode querer
que a pessoa mude porque a ama, mas ela só vai mudar se fizer sentido e for
importante para ela, não só porque você está pedindo. Não é tão simples quanto
parece. Sei que na hora que o relacionamento está em risco, por medo de perder,
nós fazemos cobranças e prometemos coisas, mas se pudéssemos observar a
situação de fora é provável que libertássemos o outro para ser feliz a sua
maneira. Porque ao exigir mudanças violentamos a personalidade dele.
Não deveríamos mendigar
afeto e companhia, nem cobrar casamento ou filhos. Muito menos pedir
maturidade, romantismo, doação, pró-atividade. Isso é humilhante para ambas as
partes. Para o relacionamento dar certo é preciso olhar para a mesma direção.