Muitas
pessoas se queixam que durante o dia conseguem fazer uma dieta equilibrada,
porém ao anoitecer e chegar em casa, bate a ansiedade e tudo que foi feito
durante o dia corretamente vai por água abaixo.
Se
a pessoa sofre de insônia o prejuízo
é maior ainda, pois há as que acordam no meio da noite para comer.
Pensando nestas dificuldades, a médica nutróloga Liliane Oppermann elaborou dicas de alimentação para quem não quer ser vítima da auto sabotagem noturna.
Para combater a insônia e ansiedade é importante ingerir alimentos ricos em Triptofano, Vitamina B6 e Magnésio.
O
triptofano é precursor da serotonina (substância do prazer e bem estar)
e melatonina (substância do sono): Leite, queijo, ovo, castanhas, lentilha, grão de bico e
proteína de soja. São exemplos. Estudos mostram que a baixa ingestão de
triptofano está relacionada à depressão,
fibromialgia, compulsão por doces e até por bebidas alcoólicas.
A vitamina B6 potencializa o triptofano e também deve ser usada em casos de compulsão, insônia, TPM e ansiedade: Laranja, tomate, iogurte, arroz integral, cereal com aveia e castanhas são boas fontes.
O magnésio além de agir sinergicamente com os nutrientes acima, melhora a energia das células, metabolismo do açúcar, fibromialgia e síndrome de fadiga crônica:
Programa Você Bonita: Convidada: Dra. Liliane Oppermann – Médica Nutróloga
Dicas de receitas:
Vitamina
de maracujá, iogurte, cidreira e mel.
Dicas para combater a síndrome do comer noturno:
Deixe à disposição cenoura, pepino e maça picada, assim como gelatina diet e chá de limão com camomila gelados, pois para quem tem esta síndrome tanto faz atacar uma pizza ou fatias de cenoura, o importante é comer.
O que comer a noite:
Sopas e
caldos
Torradas,
de preferência de massa integral.
Queijo
minas
Peito
de Peru
Iogurte
desnatado
Atum
Frango
sem pele
Lentilha
Macarrão
integral
Arroz
integral
O
que não comer a noite:
Arroz
Pães
Carne
vermelha
Fritura
Queijos
amarelos
Refrigerante
Dica de Adoçante: Prefira os adoçantes a base de Sucralose
A
Sucralose é um adoçante sem calorias, de alta qualidade, feito a partir do
açúcar e que mantém o sabor do açúcar. É cerca de 600 vezes mais doce que o
açúcar.
Qual é a diferença
entre SPLENDA® e Sucralose?
SPLENDA®
é a marca do ingrediente adoçante, a Sucralose. Sucralose é o nome genérico ou
comum.
Como foi descoberta a Sucralose? Quem a descobriu? Onde foi descoberta? Quando?
A Sucralose foi descoberta em 1976 como resultado de um projeto de investigação científica sobre adoçantes conduzido em conjunto pela companhia Tate & Lyle e o Queen Elizabeth College de Londres, Reino Unido. Os investigadores, que investigavam a relação entre a estrutura e sabor da molécula de açúcar, descobriram que, ao modificar a estrutura do açúcar de uma certa forma, podiam intensificar a doçura do açúcar e, ao mesmo tempo, torná-lo não calórico.
Como é feita a Sucralose?
A
Sucralose é feita por meio de um processo patenteado de múltiplas etapas que
começa com o açúcar e substitui selectivamente três grupos hidrogénio-oxigénio
da molécula de açúcar por três átomos de cloro.
O resultado é um adoçante com gosto de açúcar, porém sem as calorias do
açúcar.
A Sucralose é um
adoçante natural?
Não.
A Sucralose não é um produto natural – ela não se encontra na natureza. Apesar
da Sucralose ser feita a partir do açúcar, a molécula de açúcar é quimicamente
modificada para fazer a Sucralose, a qual é classificada como adoçante
artificial.
Quantas calorias tem a Sucralose?
Qual é o grau exato
de doçura da Sucralose?
Em
média, a Sucralose é cerca de 600 vezes mais doce que o açúcar e por isso
bastam quantidades muito pequenas para adoçar os alimentos e bebidas. Por
exemplo, uma lata normal (350mL) de refrigerante “de dieta” necessita de apenas
70 miligramas (0,07g) de Sucralose, comparado à versão do refrigerante com
todas as calorias, a qual contém normalmente cerca de 40g de açúcar ou xarope
de milho de alto conteúdo de frutose.
dica: tome cuidado com a quantidade,
todos fazem mal se ingeridos aos montes. Não esqueça que quando está consumindo
produtos diet ou light os adoçantes também estão presentes. Essa é a tabela da
Organização Mundial de Saúde (OMS), que considera segura a ingestão diária das
seguintes quantidades:
• acessulfame-K, 5
mg/kg;
• aspartame, 40
mg/kg;
• ciclamato, 11
mg/kg;
• estévia, 5,5 mg/kg;
• manitol e sorbitol,
15 mg/kg;
• sacarina, 5 mg/kg e
• sucralose, 15
mg/kg.
Entenda
a Síndrome do Comer Noturno
(problema
que afeta Kamilla, do BBB13)
A
modelo Kamilla, participante da atual edição do Big Brother Brasil, é
frequentemente flagrada pelas câmeras do programa atacando a geladeira durante
a madrugada, sem revelar isso a ninguém. Segundo a nutróloga Dra. Liliane
Oppermann, a sister sofre de um problema conhecido como Síndrome do Comer Noturno, uma alteração mista entre transtorno do sono e transtorno do humor.
Ela é caracterizada pela ingestão exagerada de alimentos durante a noite, geralmente mais de 50% do total de calorias consumido durante o dia. Segundo a especialista, algumas pessoas chegam a acordar mais de uma vez por noite para comer e só conseguem pegar no sono depois de bem satisfeitas. Em outros casos raros, os episódios acontecem em um estado sonambúlico, fazendo com que o paciente não se lembra do que fez no dia seguinte.
“O quadro pode ser desencadeado por uma baixa de serotonina, muitas vezes causada pelo hábito inadequado de ficar muitas horas em jejum. Além disso, as dietas radicais podem gerar um quadro de ansiedade tal que leva o paciente a comer neste período”, explica Dra. Liliane. De acordo com ela, o que leva a pessoa a comer de madrugada não é a vergonha de ser visto pelos outros, mas sim um hábito compulsivo. O fato de o paciente comer demasiadamente de madrugada pode levar à falta de fome pela manhã, o que o coloca em um ciclo vicioso, agravando o quadro.
A família deve ficar atenta aos sinais e se dispor a ajudar, mas nunca julgar. É necessário atentar para as mudanças de humor, principalmente à noite, e sinais de ansiedade ao longo do dia.
Síndrome
do Comer Noturno influencia na depressão
Esse
comportamento acarreta em alterações nas
secreções endócrinas, como a melatonina (neuro-hormônio que regula o sono),
contribuindo para manter a insônia e o
humor deprimido.
Além disso, "os níveis de leptina, uma proteína que suprime o apetite, ficam mais baixos, o que faz com que ela não contenha os impulsos de fome e resulta na interrupção do sono", explica Ana Paula Pereira, nutricionista do Hospital Samaritano do Rio de Janeiro. O transtorno é associado à obesidade, diabetes tipo II e à pobre qualidade de vida. Pessoas com doenças psiquiátricas, como a depressão, que usam antipsicóticos ou são adeptas de dietas muito restritivas, também podem desenvolver SCN. Contudo, "não há nada descrito sobre tendência genética no aparecimento dos sintomas", afirma Walmir Coutinho, responsável pelo laboratório de transtornos alimentares da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).
Além disso, "os níveis de leptina, uma proteína que suprime o apetite, ficam mais baixos, o que faz com que ela não contenha os impulsos de fome e resulta na interrupção do sono", explica Ana Paula Pereira, nutricionista do Hospital Samaritano do Rio de Janeiro. O transtorno é associado à obesidade, diabetes tipo II e à pobre qualidade de vida. Pessoas com doenças psiquiátricas, como a depressão, que usam antipsicóticos ou são adeptas de dietas muito restritivas, também podem desenvolver SCN. Contudo, "não há nada descrito sobre tendência genética no aparecimento dos sintomas", afirma Walmir Coutinho, responsável pelo laboratório de transtornos alimentares da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).
Tratamento
Não
existe um tratamento específico no caso de SCN. Entretanto, alternativas
multidisciplinares combinando um plano alimentar com terapia cognitivo
comportamental - e em alguns casos medicação para diminuir a compulsão e tratar
a insônia - podem dar bons resultados. Já o nutricionista participa do processo
planejando as refeições para que o paciente consuma uma dieta adequada e
monitorando o seu balanço energético.
Para se prevenir
Comer
adequadamente durante as refeições diurnas, fazer atividades físicas
regularmente e ter hábitos saudáveis são costumes fundamentais. Mas ainda é
necessário tomar cuidado na hora de fazer dietas, principalmente as
restritivas. "Procure um endocrinologista para fazer o acompanhamento da
alimentação e do emagrecimento de forma correta e sem riscos", recomenda
Coutinho.
Histórico
O
primeiro caso de Síndrome do Comer Noturno foi descrito em 1955 pelo psiquiatra
americano Albert Stunkard, um dos maiores estudiosos em distúrbios dessa área.
Porém, a síndrome ainda não é reconhecida como um tipo de transtorno alimentar. O
tratamento deve ser feito junto a um médico
nutrólogo, que irá sugerir uma dieta equilibrada com diversas refeições
divididas ao longo do dia, o que evita que o paciente sinta um pico de fome em
determinado período. Também são recomendadas atividades físicas, que melhoram
a qualidade do sono, e, em alguns casos, medicamentos para insônia e
estabilizadores de humor.
TESTE: Você sabe se
alimentar?
Para se manter sempre bonita, saudável e em forma, apelar para
dietas miraculosas não é o melhor caminho. A dica é reeducação alimentar. Mas
será que você sabe, mesmo, comer de forma balanceada? Faça o teste e descubra!
1. Desde que as
mulheres se entendem por gente, “carboidrato” é uma palavra que assusta. No seu
cardápio:
(
) Os carboidratos estão presentes, mas tomo sempre cuidado. Ao mesmo tempo em
que eles são importantes por serem nossa fonte de energia, também podem
engordar quando em excesso.
(
) Os carboidratos foram abolidos completamente, porque engordam. Sendo assim,
quem precisa deles? No máximo um macarrão no domingo e olhe lá!
(
) Carboidratos estão sempre presentes em grande quantidade. Apesar do que os
outros dizem (que engorda, etc), sei que eles são ótima fonte de energia e
podem ajudar a queimar gordura.
2. Salada, arroz,
feijão, filé e uma fruta de sobremesa. O que você diz?
(
) “Eu diria que a salada e a fruta estão no cardápio só para disfarçar a mega
quantidade de calorias do arroz com feijão e filé. E, ainda assim, tem que ver
que fruta é essa, porque fruta também tem açúcar natural que pode engordar. To
fora!”.
(
) “Gostoso, mas acho que a combinação ‘arroz com feijão’ é muito calórica. O
filé com a salada e a fruta já seriam o suficiente”.
(
) Que é um prato super bem equilibrado.
3.
Todo mundo pode se permitir uma
extravagância no final de semana, não é mesmo? É o que ouvimos por aí... Em
relação aos seus pratos preferidos, você:
(
) Come de vez em quando, em porções reduzidas. Se der como prepará-los de forma
mais light, melhor ainda.
(
) Come de vez em quando, quando rola aquela vontade incontrolável. É, finais de
semana são bons para isso.
(
) Elimina-os totalmente do seu dia-a-dia e até dos finais de semana. No máximo,
só uma vez por mês, para matar a vontade – mas aí você manda ver na pratada.
Tem que sair do atraso, não é verdade?
4.
Toda dieta que se preze tem salada de
entrada. Como você costuma preparar a sua?
(
) Com tudo o que tem direito – e, é claro, bastante maionese e molho!
(
) Salada? Eca!
(
) Com muitas folhas, tomate, cenoura e coisas do tipo. Para dar um toque
especial, ainda acrescento ervas ou algum tempero natural gostoso, como o
limão, que até ajuda a queimar calorias, ou maionese e molhos light.
5.
Pão integral, massa integral, arroz
integral... Os alimentos integrais fazem parte do seu cardápio?
(
) Como às vezes, porque dizem que são mais saudáveis. Aí é aquela coisa: quando
preciso ficar com a consciência mais leve, troco o pão branco pelo integral.
(
) Sim, porque facilitam o processo de digestão.
(
) Não, isso é comida de dieta! Quando estou de regime, aí sim.
6. No dia-a-dia, seu esquema de refeições é o seguinte:
( ) Café da manhã, almoço, jantar e
alguns lanches espalhados ao longo do dia. Você come, em média, em intervalos
de 3 horas.
( ) Você come sempre que sente
fome.
( ) Café da manhã, almoço e jantar.
7. Final de semana: você se permitiu. Mas a segunda-feira chegou e você se
sentiu chateada por ter comido muita porcaria. E agora?
( ) Relaxa e, se bobear, ainda come
as delícias que sobraram do final de semana. Depois, quem sabe, você programa
uma caminhada.
( ) Fica o dia inteiro sem comer
nada. Assim, tudo o que foi excesso no final de semana fica como se fossem as
refeições de segunda-feira.
( ) Passa o dia comendo salada,
caldo de legumes, carnes e pratos mais leves e saudáveis para desintoxicar e
compensar.
8. No mercado, como você se comporta na hora de colocar os produtos no
carrinho?
( ) Você inclui alimentos naturais,
cereais e evita passar pelo corredor das guloseimas. O que os olhos não vêm, o
coração não sente! No máximo leva uma barrinha de chocolate para o final de
semana.
( ) Passa pelo corredor de
biscoitos e chocolates só por último, quando o carrinho já está cheio e você
não ficará tentada a escolher muita coisa. Mas, o que der para levar, você
manda ver!
( ) Não tem estratégia. Você vai
colocando tudo o que dá vontade, inclusive os lançamentos de sorvete,
chocolate, etc.
Resultado
(Esse foi o resultado do meu teste)
Não se iluda!
Você tenta se enganar que come bem.
Quando bate aquele peso na consciência, prepara uma salada e acha que está se
redimindo de todos os pecados alimentícios dos últimos dias. No entanto, não é
bem assim que a banda toca. A reeducação alimentar não é dieta, e sim um
aprendizado sobre o que se come, mas deve ser praticada sempre – não apenas
quando a consciência manda. Fique ligada!
Segue
o link abaixo para vc fazer o seu! Bom Teste!