LIVRO - Corações Descontrolados
(Ciúmes,
Raiva, Impulsividade – O Jeito Borderline de Ser)
Livro inédito da psiquiatra Ana
Beatriz Barbosa Silva, Corações
descontrolados revela e explica as características da personalidade
borderline (TPB), relatando em detalhes os sintomas
do transtorno e o sofrimento que ocasiona tanto para os portadores quanto aos
familiares e às pessoas do convívio mais íntimo. Ao entrelaçar análise
clínica elaborada para o leitor leigo e a descrição de casos reais, a autora
mergulha num universo ainda pouco difundido, pautado pela instabilidade afetiva
e de humor.
A pessoa border, de modo geral, pode
ser reconhecida por suas ações
autodestrutivas, que abrangem uso de drogas,
sexo sem proteção, atitudes lesivas contra si mesmo e terceiros, levando em
grande parte dos casos a tentativas de suicídio. Em geral, o que está
por trás das explosões de raiva é o mais profundo medo de rejeição, a
dependência afetiva e uma insegurança patológica.
“Quem sofre desse transtorno vive uma
constante hemorragia
emocional; vez por outra sangra a alma e, não raro, o próprio corpo”,
explica Ana Beatriz. Segundo ela, não é por outra razão que a questão
afetiva seja a causa central dos sintomas
apresentados pelos pacientes, e também a mais difícil de ser resolvida.
A personalidade borderline é descrita
por comportamentos extremos, fortes e persistentes.
O próprio termo em inglês, que quer dizer fronteiriço, limítrofe, já assinala para o
fato de estas pessoas viverem no limite de suas emoções. Dessa
forma, deixam-se levar pela impulsividade, pela
tristeza e pelo medo. Com frequência, sentem
ciúmes avassaladores e tendem a achar que todos estão contra elas, apresentando
sintomas de depressão, com a sensação de vazio, insatisfação pessoal e
instabilidade emocional.
A autora chama atenção para uma série
de sutilezas e sobreposição de sintomas
que podem confundir o diagnóstico, uma vez que o comportamento disfuncional
pode estar associado a uma série de outros transtornos psiquiátricos, tais como
ansiedade patológica, depressão,
bipolaridade, TDAH e até mesmo psicopatia. Os limites da mente border são tênues e frouxos.
Muitas vezes, apresentam quadros depressivos e
eufóricos de duração variável; no entanto, ambos tendem a ser precipitados
por acontecimentos externos imediatos. As
pessoas borders são dependentes desses referenciais de desempenho imediato, uma
vez que possuem
sérias dificuldades de se auto avaliarem”, explica a psiquiatra.
Estima-se que 2% da população mundial apresente em algum grau os sintomas que
caracterizam a personalidade borderline. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) e a
Associação de Psiquiatria Americana (APA), o transtorno acomete em sua maioria
mulheres, cerca de 75% dos casos.
Mas os homens
também sofrem do problema, assim como os adolescentes de ambos os gêneros,
fase em que normalmente o problema é deflagrado e agravado pela instabilidade da própria idade e
por vivenciarem as primeiras relações amorosas. A psiquiatra também analisa o sofrimento
causado por pais borderlines a seus filhos, especialmente por mães,
assim como o desenvolvimento do transtorno em crianças.
A autora ainda se vale de personagens célebres reais e fictícios para exemplificar comportamentos típicos de um borderline. Recorda o papel interpretado por Winona Ryder em Garota interrompida, e a temperamental Maria Helena encarnada por Penélope Cruz em Vicky Cristina Barcelona. Na vida real, cita o comportamento autodestrutivo de Amy Winehouse e inclui Marylin Monroe, sempre envolta a relacionamentos conturbados, no hall das celebridades borderline.
Com sensibilidade, Ana Beatriz aproxima seus leitores do tema complexo ao relatar depoimentos carregados de emoção colhidos com pacientes que buscaram ajuda médica. “Sinto-me constantemente em uma corda bamba, como se a qualquer momento pudesse perder o equilíbrio e cair para um lado ou para outro. Estou sempre a um passo de perder o controle”, exemplifica a autora, no trecho da história contada por um paciente sobre sua instabilidade emocional.
Ana Beatriz Barbosa Silva é médica
graduada pela UERJ com pós-graduação em psiquiatria pela UFRJ e referência
nacional no tratamento de transtornos mentais. Professora honoris causa pela
UniFMU (SP), é também diretora das clínicas Medicina do Comportamento no Rio de
Janeiro e em São Paulo, onde atende pacientes e supervisiona os médicos,
psicólogos e terapeutas de sua equipe. Além de realizar palestras, conferências
e consultorias em todo o país sobre variados temas do comportamento humano, ela
também é autora dos livros Mentes perigosas — o psicopata mora ao lado,
Bullying — mentes perigosas na escola, Mentes Inquietas — TDAH: desatenção,
hiperatividade e impulsividade, Mentes e manias – TOC: Transtorno
Obsessivo-Compulsivo, Mentes ansiosas – Medo e ansiedade além dos limites e
Mundo singular – entenda o autismo, este último em coautoria com Mayra
Bonifacio Gaiato e Leandro Thadeu Reveles, todos publicados pelo selo Fontanar,
da Objetiva.
Transtorno de Personalidade Borderline – O que é?
O estudo, a pesquisa e tratamento das pessoas diagnosticadas como
portadoras do transtorno borderline de personalidade (TBP) é um dos maiores
desafios para os estudiosos de saúde mental. Os progressos foram muito grandes
nos últimos 20 anos mas falta muito para atingirmos um conhecimento que torne
possível melhores tratamentos para diminuir o sofrimento das pessoas
acometidas, de seus familiares e da comunidade.
É muito importante o esforço de pesquisa nesta área e é com satisfação
que observamos o aumento de trabalhos publicados sobre este tema. O conceito de
personalidade borderline é o resultado inevitável do esforço para definir um
limite entre o funcionamento mental neurótico e psicótico.
Transtorno de Personalidade Borderline (Limítrofe) é uma condição que começa na infância, mas geralmente não é demonstrada até o início da maioridade (entre 20-25 anos). "É uma desordem comum que atinge cerca de 10 a 14% da população", fala o médico Richard J. Corelli de Stanford, EUA.
A causa dessa desordem não é compreendida por completo, mas algumas autoridades acreditam que seja o resultado de um desequilíbrio químico no cérebro. Esses químicos (neurotransmissores) ajudam a equilibrar o humor e influências genéticas e ambientais. Essa desordem mental é mais comum entre pessoas cujos pais também sofrem com a doença. Aparenta haver uma relação entre essa doença e um grande trauma na infância. O trauma pode ser físico, sexual, abuso emocional, rejeição ou talvez uma separação estressante e traumática de um dos pais.
Transtorno de Personalidade Borderline – Quais os sintomas?
Pessoas que sofrem com essa doença demonstram os seguintes sintomas: emoções instáveis, impulsividade, autoimagem oscilante, dificuldade de controlar a ira, intenso sentimento de rejeição e abandono, além de muitas vezes serem auto-mutilantes. Também têm que lidar com emoções de depressão, desordem alimentar e/ou abuso de substâncias. Essas vítimas frequentemente cortam ou queimam o próprio corpo. Muitas, principalmente nos primeiros anos, têm pensamentos constante de suicídio, seguidos de várias tentativas.
Seus comportamentos irregulares resultam em relacionamentos instáveis com outras pessoas. Isso apenas intensifica seus sentimentos de vazio, raiva e desespero cheios de culpa. Podem também passar por certos períodos quando suspeitam de outras pessoas, mesmo se elas não fizeram nada (paranóia). Outras características comuns são explosões de raiva e confrontos físicos.
Um relato do Centro de Pacientes que sofrem com essa desordem cita uma vítima dizendo: "Sofrer com essa desordem parece um inferno. Nada menos do que isso. Dor, raiva, confusão, sofrimento, sem nunca saber como estarei me sentindo de um minuto para o outro. Sofrimento porque eu machuco aqueles a quem amo. Sentindo que ninguém me entende. Analisando tudo. Nada me dá alegria. De vez em quando eu fico 'muito feliz' e então fico ansioso por causa disso. Viro-me então para o álcool. Então eu me machuco fisicamente. Então me sinto culpado por causa disso.Vergonha. Querendo morrer sem poder me matar porque eu sentiria muita culpa por machucar os que me amam, então fico cheio de raiva e por causa disso eu me corto para poder me livrar desses sentimentos. Estresse!"
Pessoas que sofrem com essa doença demonstram os seguintes sintomas: emoções instáveis, impulsividade, autoimagem oscilante, dificuldade de controlar a ira, intenso sentimento de rejeição e abandono, além de muitas vezes serem auto-mutilantes. Também têm que lidar com emoções de depressão, desordem alimentar e/ou abuso de substâncias. Essas vítimas frequentemente cortam ou queimam o próprio corpo. Muitas, principalmente nos primeiros anos, têm pensamentos constante de suicídio, seguidos de várias tentativas.
Seus comportamentos irregulares resultam em relacionamentos instáveis com outras pessoas. Isso apenas intensifica seus sentimentos de vazio, raiva e desespero cheios de culpa. Podem também passar por certos períodos quando suspeitam de outras pessoas, mesmo se elas não fizeram nada (paranóia). Outras características comuns são explosões de raiva e confrontos físicos.
Um relato do Centro de Pacientes que sofrem com essa desordem cita uma vítima dizendo: "Sofrer com essa desordem parece um inferno. Nada menos do que isso. Dor, raiva, confusão, sofrimento, sem nunca saber como estarei me sentindo de um minuto para o outro. Sofrimento porque eu machuco aqueles a quem amo. Sentindo que ninguém me entende. Analisando tudo. Nada me dá alegria. De vez em quando eu fico 'muito feliz' e então fico ansioso por causa disso. Viro-me então para o álcool. Então eu me machuco fisicamente. Então me sinto culpado por causa disso.Vergonha. Querendo morrer sem poder me matar porque eu sentiria muita culpa por machucar os que me amam, então fico cheio de raiva e por causa disso eu me corto para poder me livrar desses sentimentos. Estresse!"
Transtorno de Personalidade Borderline – Como é tratada?
O tratamento dessa desordem pode ser difícil, mas certos medicamentos podem ser usados para reduzir alguns dos sintomas. Às vezes uma combinação de certos remédios pode ajudar. Os remédios mais comuns são antidepressivos e estabilizadores emocionais. Além disso, antipsicóticos podem ajudar a reduzir comportamentos perigosos e impulsivos. É importante destacar que cerca de 10 anos depois do início do tratamento, cerca de metade dos que foram diagnosticados não mais apresentam sintomas dessa desordem.
A grande maioria dos que apresentam essa desordem tornam-se gradualmente mais estáveis em suas emoções, relacionamentos e empregos quando alcançam a idade entre 30 e 40 anos. Se você acha que tem essa desordem, procure atenção médica e suporte emocional. Tente não diagnosticar tudo sozinho e, ao invés disso, procure a ajuda de profissionais experientes em lidar com essa doença.
O tratamento dessa desordem pode ser difícil, mas certos medicamentos podem ser usados para reduzir alguns dos sintomas. Às vezes uma combinação de certos remédios pode ajudar. Os remédios mais comuns são antidepressivos e estabilizadores emocionais. Além disso, antipsicóticos podem ajudar a reduzir comportamentos perigosos e impulsivos. É importante destacar que cerca de 10 anos depois do início do tratamento, cerca de metade dos que foram diagnosticados não mais apresentam sintomas dessa desordem.
A grande maioria dos que apresentam essa desordem tornam-se gradualmente mais estáveis em suas emoções, relacionamentos e empregos quando alcançam a idade entre 30 e 40 anos. Se você acha que tem essa desordem, procure atenção médica e suporte emocional. Tente não diagnosticar tudo sozinho e, ao invés disso, procure a ajuda de profissionais experientes em lidar com essa doença.
Após tomar conhecimento de alguns sinais e sintomas do TPB (Transtorno de Personalidade Borderline), segue abaixo um TESTE que ajudará a avaliar, se existe a possibilidade de haver um "núcleo border" de personalidade e/ou, se o transtorno já está instalado.
Obs: O teste sugerido não é uma ferramenta de diagnóstico! E Não cabe como único instrumento de avaliação de personalidade borderline. Por favor, consulte um profissional de saúde mental, se você sente que precisa de mais assistência
Teste de personalidade
borderline
Avalie
sua personalidade e faça um teste de personalidade borderline
Instruções: Este teste de personalidade foi concebido para
ajudar você a entender se você pode ter Transtorno da Personalidade Borderline. Para cada item,
indicar quanto você concorda ou discorda da afirmação na frase.
Procure
responder este teste de personalidade com a verdade para o resultados mais
preciso.
1. Eu
quase sempre me sinto “vazio”.
a) discordo totalmente
a) discordo totalmente
b)
discordo
c) nem concordo
nem discordo
d) concordo
e) concordo
totalmente
2. Acho
que muitas vezes faço um ou mais dos seguintes procedimentos: dirigir de forma
imprudente, praticar sexo inseguro, abusar de álcool ou drogas, comer
compulsivamente, jogar compulsivamente, gastar dinheiro sem controle.
a) discordo totalmente
a) discordo totalmente
b)
discordo
c) nem concordo
nem discordo
d) concordo
e) concordo
totalmente
3. Às
vezes, quando estou estressada(o) – especialmente quando sinto que alguém está
me rejeitando eu fico muito paranoica(o).
a) discordo totalmente
a) discordo totalmente
b)discordo
c) nem concordo
nem discordo
d) concordo
e) concordo
totalmente
4. Eu
muitas vezes espero demais das pessoas, especialmente quando eu desejo
compartilhar detalhes mais íntimos com estas pessoas. Mas muitas vezes
eu sinto que estas mesmas pessoas não se importam o suficiente comigo.
a) discordo totalmente
a) discordo totalmente
b)discordo
c) nem concordo
nem discordo
d) concordo
e) concordo
totalmente
5. Às
vezes, fico muito irada(o), extremamente sarcástica(o) e amarga(o), e sinto que
tenho muita dificuldade em controlar essa raiva.
a) discordo totalmente
a) discordo totalmente
b)discordo
c) nem concordo
nem discordo
d) concordo
e) concordo
totalmente
6. Eu
já tive comportamentos de automutilação, autoagressão, ou pensamentos suicida,
ou ainda com gestos ou ameaças contra minha pessoa.
a) discordo totalmente
a) discordo totalmente
b)discordo
c) nem concordo
nem discordo
d) concordo
e) concordo
totalmente
7. Muitas
vezes experimentei súbitas mudanças na maneira como eu olho para mim e para
minha vida, a ponto de querer mudar completamente meus objetivos, valores
e foco na carreira.
a) discordo totalmente
a) discordo totalmente
b)discordo
c) nem concordo
nem discordo
d) concordo
e) concordo
totalmente
8. Estou
muitas vezes com medo que os outros vão me abandonar ou me deixar, então eu
faço esforços frenéticos para evitar esse abandono (mesmo quando não é
real).
a) discordo totalmente
a) discordo totalmente
b)discordo
c) nem concordo
nem discordo
d) concordo
e) concordo
totalmente
9. Meu
humor pode alternar entre períodos de extrema ansiedade, depressão
ou irritabilidade em apenas algumas horas ou dias.
a) discordo totalmente
a) discordo totalmente
b)discordo
c) nem concordo
nem discordo
d) concordo
e) concordo
totalmente
10. Meu
ponto de vista sobre os outros – especialmente aqueles que me importam – pode
mudar dramaticamente sem qualquer aviso.
a) discordo totalmente
a) discordo totalmente
b)discordo
c) nem concordo
nem discordo
d) concordo
e) concordo
totalmente
11. Eu
diria que a maioria dos meus relacionamentos amorosos têm sido muito intensos,
mas não muito estável.
a) discordo totalmente
a) discordo totalmente
b)discordo
c) nem concordo
nem discordo
d) concordo
e) concordo
totalmente
12. Atualmente
estou enfrentando problemas suficientes na minha vida, que está impactando
negativamente a minha capacidade de ir à escola, trabalho, estar
com amigos ou família, ou ter um relacionamento romântico.
a) discordo totalmente
a) discordo totalmente
b)discordo
c) nem concordo
nem discordo
d) concordo
e) concordo
totalmente
Resultados
de seu Teste de Personalidade Borderline
Para cada
resposta com a letra a) some 0 ponto
Para cada
resposta com a letra b) some 1 ponto
Para cada
resposta com a letra c) some 2 pontos
Para cada
resposta com a letra d) some 3 pontos
Para cada
resposta coma letra e) some 4 pontos
Resultados
de seu Teste de Personalidade Borderline
ESCORE
Se você marcou acima de 34 pontos, você apresenta sérios indícios do transtorno
Se você marcou acima de 34 pontos, você apresenta sérios indícios do transtorno
Se você marcou de 28 a 33 pontos, você apresenta
alguns indícios do transtorno
borderline com pouco controle sobre seus impulsos.
Se você marcou entre 21 e 27 pontos, você é pouco
impulsivo, mas em alguns momentos se sente com pouco controle.
Se você marcou entre 15 e 20 pontos, você consegue
manter controle sobre seus impulsos e consegue fazer valer sua vontade e
opinião.
Se você marcou menos de 15 pontos, você pode muitas
vezes deixar de se colocar, com receio de ser mal compreendido, ou pertence a
um círculo de relacionamentos no qual se sente bem e com grande
compartilhamento de opiniões.
Obs: Esta não
é uma ferramenta de diagnóstico! E Não cabe como único instrumento de avaliação de personalidade
borderline. Por favor, consulte um profissional de saúde mental,
se você sente que precisa de mais assistência.
O MEU DEU 34 PONTOS CERTINHOS!!! EU ESTOU ENLOUQUECENDO, CADA FEZ PIORO. TRATO PESSOAS QUE AMO DO NADA, COM MUITO IGNORANCIA, CHEGO ATÉ A MACHUCA-LAS. PERCO O CONTROLE. EU NÃO SOU NORMAL. EU QUERIA SABER SE É NORMAL UM BEBÊ FAZER EXAME EM HOSPITAL PSIQUIATRICO????? EU ACHEI UM COM MEU NOME, NÃO RECORDO O NOME DO HOSPITAL, E NÃO ENTENDI O QUE QUERIA DIZER. MAS É NORMAL?
ResponderExcluirObrigada pela visita, espero que tenha gostado do meu blog, volte sempre que puder. Quanto ao seu caso, sugiro que faça aquilo que menciono na postagem... consulte um profissional de saúde mental, se você sente que precisa de mais assistência. Em relação à sua pergunta sobre bebê fazer exame em hospital psiquiátrico, não sei te responder, pois a pergunta é muito vaga e seria necessário saber em que contexto essa criança está inserida para que seja encaminhada a um hospital psiquiátrico. Sinto não poder ajudar.
ResponderExcluirFiz 40 pontos. Curioso meu caso, pois todos dizem que sou uma pessoa centrada e até que eu tenho uma "energia boa". Será que é possível alguém se dar conta de sua condição de descontrole mental e reprimir, esconder, essa condição? Sinto que eu faço isso por medo de fazer as pessoas a minha volta (principalmente meus pais) se sentirem culpados por meus distúrbios emocionais ou até mesmo terem medo de mim ou preconceito e discriminação. Mas é fato que as vezes, por estresse, eu perco o controle a acabo dizendo e fazendo bobagens que de alguma forma estavam guardadas só para mim e que qualquer ser humano são sabe que jamais deveriam ser ditas ou feitas. Esses momentos de impulsividade, mesmo sendo MUITO raros, afetam minha vida decisivamente, tanto no campo profissional quando no das relações sociais e familares. Sinto que meu futuro é incerto, pois não posso confiar em mim, já que sou imprevisível. Será que eu tenho mesmo esse tal de borderline ou é só imaturidade, em plenos 20 anos de idade?
ResponderExcluirOlá, agradeço sua visita e seu cometário, vc me parece uma pessoa bem articulada e cuidadosa ao se referir a vc mesma e suas atitudes e comportamentos, me parece alguém muito exigente e observador, no entanto em relação às sua indagações é prudente que vc considere a observação que coloquei ao final do teste, que diz: "Esta não é uma ferramenta de diagnóstico! E Não cabe como único instrumento de avaliação de personalidade borderline. Por favor, consulte um profissional de saúde mental, se você sente que precisa de mais assistência." Volte sempre que puder. abraço!
ExcluirO meu deu 27 mas tem hora parece que vou explodir mas aí me recolho e começo de novo
ResponderExcluirOlá! Obrigada por sua visita e volte sempre que puder... Espero que obtenha autocontrole e a consciência de que se os sintomas ultrapassarem os limites e lhe causar sofrimento, desespero, desesperança, entre outros, procure ajuda de um profissional da saúde mental. Muita Luz, Saúde e Paz, abraços
ResponderExcluirMeu teste deu 46 e estou apavorada, mas infelizmente não posso consultar um profissional pois meus pais acreditam que seja "frescura". Espero que eles realmente estejam certos!
ResponderExcluirOlá, grata pela sua visita ao meu blog e espero que volte sempre que desejar... Qto a pontuação do seu teste, lembre-se que existem mts variáveis até que o diagnóstico seja fechado, por essa razão e necessário que haja o acompanhamento de um profissional da saúde mental. Se vc sente essa necessidade, não êxite e por favor, não valide opiniões de pessoas leigas e do senso comum. Todo comportamento disfuncional dever ter um olhar cuidadoso e pontual. Nenhuma dor ou sofrimento, seja física, psicológica, mental ou espiritual, pode ser tratada como desdem "não é frescura", a dor existe realmente é sério!! Muita Luz, grata!
ResponderExcluirO meu deu 46 eu fiz pq eu só tenho piorando das minha mudanças de humor, e eu estou com 21 anos e desde minha adolescência eu não recebi ajuda pois minha mãe dizia que eu tinha frescura porque eu só vivia dentro de casa e triste, minha infância foi atormentada por brigas e discussões dentro de casa, não moro com meus pais verdadeiros moro com meu avô e a segunda esposa dele que eu chamo de mãe, minha mãe ficou muito doente quando nasci e por isso fui criado com eles, e todas as duas famílias sempre foi desestabilizado, eu não queria falar disso e não pensar nisso mais eu acho que estou procurando motivos pra explicar esse meu humor, já perdi um emprego por causa disso e estou sofrendo muito pois não estou conseguindo mais lidar com as pessoas, de uma hora pra outra eu mudo completamente, minha sensação é que ninguém gosta de mim e que as pessoas só valorizam os ricos ou quem tem algo pra oferecer a elas, todos me elogiam dizem que sou bonito mais minha alto estima sempre anda baixa, já abusei de drogas me relacionei com homens e mulheres mais em busca de aumentar a alto estima e preencher algo um vazio que eu não sei o que é exatamente, minha personalidade geralmente é calma e tranquilidade mais eu mudo da água pro vinho e as pessoas acabam me julgando me chamam de duas caras e de louco, esses últimos meses parece que estou piorando pois eu não estou conseguindo me controlar, uma coisa besta faz eu ficar o dia todo pensando e repensando, como uma pergunta que alguém me faz por exemplo, eu não quero depender de remédios não quero ser um fracassado e esses remédio acabam sendo caros, não sou uma má pessoa eu gosto muito de ajudar as pessoas mais tenho muita raiva quando elas me ignoram, já me disseram pra crer em Deus mais eu acredito sim, me identifico com o espiritismo mais só li alguns livros, tenho muito medo de continuar do jeito que estou pois não sei se vou viver muito ou se viu chegar na velhice. Enfim, o que eu devo fazer pra tentar amenizar esses sintomas?
ResponderExcluirPrimeiramente, obrigada pela visita ao Blog e por compartilhar suas questões relativas ao Transtorno Borderline, que, diga-se de passagem, é uma doença que causa muita dor e sofrimento, tanto ao paciente, quanto aos que convivem com ele. Entendo pelo seu relato, que você já deva ter procurado ajuda de um profissional da área da saúde mental, como um Psiquiatra, que é o profissional melhor preparado para diagnosticar essa doença, neste caso, sugiro que você busque ajuda com um profissional da psicologia e inicie o processo psicoterapêutico, que acredito, lhe dará a oportunidade de se conhecer melhor, trabalhar a autoestima, te fortalecer e te ajudará a encontrar uma forma tranquila de lidar com a doença, no seu dia a dia, melhorando também o convívio social, entre outros aspectos. O uso de medicamentos, não é de todo ruim, pois em alguns casos, ao depender a gravidade do transtorno, irá ajudar a controlar as crises e promover uma melhora, do ponto de vista clínico, medicamentoso, ao ponto de lhe fazer reconhecer e valorizar seus pontos positivos e não dar tanto ênfase somente o lado negativo e coisas que o aborrecem. Lembrando que o teste é apenas uma ferramenta que auxilia o paciente a compreender o seu “modus operandi”, mas não deve a única e última... Quanto aos comentários vindos de pessoas leigas e do senso comum, não de ouvidos, pois nenhuma doença que cause dor e sofrimento físico, psíquico, emocional, espiritual, etc, não é frescura e deve ser cuidado, levado a sério e dado a devida importância. Espero tê-lo ajudado de alguma forma e desejo que encontre ajuda e leve uma vida de felicidade, sucesso e muita paz. abraços
ExcluirOlá .Gostaria de dizer obrigada por fazer este teste o meu deu 21 pontos. Estou no meu segundo casamento meu ex marido me batia ,era uma pessoa péssima e depois dizia que me amava .Terminei a 3 anos. Passei quase um ano sozinha e me senti muito feliz sozinha .Estou com meu atual marido a dois anos ,ele é maravilhoso e me trata muito bem .Já tive depressão e já fui daquelas mulheres que amam demais , mas mudei muito nos últimos anos e graças a Deus. gosto muito de mim em primeiro lugar.Beijo.Luz e paz para você .
ResponderExcluirNormalmente não me importo com as pessoas, não tenho ligação com elas. A única pessoa que era importante pra mim era meu marido, eu sempre fiz tudo que ele queria, nunca quis que ele ficasse bravo, infeliz ou irritado. Sempre quis que ele tivesse tudo. Um dia sem mais nem menos ele deixou um bilhete e foi embora!
ResponderExcluirMesmo assim quero muito que ele volte. Minha irmã me disse que ele sempre me tratou mal, mas eu nunca percebi e nem sinto isso e nem me importo com isso. Pra mim sempre foi tudo bem, nós sempre fomos felizes. Tenho muita vontade de fugir agora. Não quero mais fazer as coisas do trabalho, eu já não gostava mesmo de trabalhar nesse emprego, só fazia isso pelo dinheiro que proporcionava certo conforto pra gente. Não gosto mesmo de me sentir fazendo nada. Principalmente para mudar a situação com ele. Recentemente ele aceitou conversar comigo de novo, mesmo estando em outro estado. Ele estava empolgado e agora está esfriando de novo e isso me deixa muito triste e irritada. Quero muito fazer qq coisa pra ele voltar. Eu tenho até tentado ser outra pessoa que ele quer q eu seja, assim não tem desculpa pra não voltar. Descobri que ele me trai. Nunca tivemos problemas com sexo, praticamos sempre e tudo mais. Tenho pensamentos contraditórios com relação o que realmente eu quero da minha vida. Me sinto fora do meu corpo, como se as vezes eu visse uma história. Até fico imaginando conversas, o que eu diria o que a pessoa responderia. Está difícil esconder das pessoas que ele não está mais em casa. Mas não quero falar disso com ninguém, não vai fazer diferença e só vai me aborrecer, fico mesmo muito irritada. Me sinto fracassada por ele ter ido embora e muito humilhada, porque parece que eu não sirvo pra nada, mesmo eu tendo feito de tudo. Estranho que mesmo assim quero ele de volta. E as vezes queria que algo acontecesse de errado na vida dele pra ele voltar e falar que era bom comigo. Sempre fico esperando as ligações, as msg e tudo. Muitas vezes quero ficar fora de mim só pro tempo passar e eu não pensar em mais nada disso. Não sei o que fazer. Na maioria do tempo eu só vivo isso, mas às vezes parece que eu acordo. Por isso da mensagem. Me desculpe.
Fiz o teste e minha pontuação foi de 47 pontos. Devo procurar um psiquiatra? Eu sofro com todos esses sintomas a muitos anos e ninguém nunca me levou a sério, sempre acharam que eu estava apenas querendo atenção e hoje em dia eu posso dizer que eu to quase ficando louco, minha cabeça não para um minuto, minhas mudanças de humor são assustadoras e eu já não sei mais o que fazer.
ResponderExcluir36 =/
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