“Só há duas maneiras de viver a vida: a primeira é vivê-la como se os milagres não existissem. A segunda é vivê-la como se tudo fosse milagre”. (Albert Einstein)
Gostaria
de compartilhar com meus leitores o Milagre que aconteceu comigo, o depoimento que faço, conta parte da minha história e como coisas inexplicáveis aos olhos e entendimento dos homens, são vistas como verdadeiros milagres, operados pela Força Maior e Seus Assistentes. Se tais milagres são aceitos ou não pela ciência e pelo homem, não cabe a mim contra-argumentar e nem é esse o propósito desse depoimento. Aqui faço um relato daquilo que EU acredito e não quero criar polemica e nem tampouco fazer apologia a "imagens, religião, crenças ou idolatrias", mas apenas dividir o que para mim, considero um milagre e cresci acreditando que a FÉ é nossa maior ferramenta nos momentos de dor, angústia, desespero e falta de sentido de vida. Eu jamais questionei ou duvidei dos meus pais em relação a história que me contaram inúmeras vezes ao longo da minha vida, mas deliberadamente, escolhi aceitá-la como verdade e foi a partir dessa Fé, que me tornei a pessoa
que hoje sou... Minha Fé, minha gratidão pela Vida e o Amor eterno que tenho pelos meus pais já falecidos, por
Cristo Jesus, Nossa Senhora e a Força Maior, foi o maior legado que eles, meus queridos pais, me
deixaram e hoje, dia de Nossa Senhora Aparecida, quero fazer essa homenagem... Não só a
Ela, mais também aos meus Pais, a Deus e a Vida. EU
ABENÇOO E AGRADEÇO A MINHA VIDA!
Segue meu Depoimento
(algumas das imagens apresentadas neste post foram retiradas da internet, pois não foram registradas pelos meus pais as fotos da época... são apenas para ilustrar o relato).
Contaram-me,
meus pais (que já partiram há pouco mais de 2 anos) que quando bebê, recém-nascida,
eu fui acometida por desidratação de Terceiro
Grau (Grave) e tive que ser internada as pressas para que pudesse ser
tratada e reidratada o mais rápido possível, pois meu estado de saúde era muito
delicado e eu corria risco de morte. O tratamento com bebês desidratados,
segundo a literatura, segue o seguinte protocolo:
“Apresenta-se em recém nascidos ou lactentes
jovens (2-3 meses), com sede intensa e poucos sinais clássicos de desidratação.
Se após essa etapa, a criança continuar desidratada, administrar mais 25 a 50
ml/kg de peso em duas horas. Deve-se assegurar um acesso venoso adequado (agulhas calibrosas, dois acessos venosos simultâneos), que garantam a infusão do volume
total prescrito, no máximo, em quatro horas. A fase de expansão (rápida)
termina quando há melhora clínica da criança, com desaparecimento dos sinais de
desidratação. Nesta fase, é muito importante a reavaliação da criança, pelo
menos a cada hora, pelo profissional de saúde”.
Bem,
comigo, segundo meus pais, os procedimentos não obtiveram o efeito esperado e
minha piora foi acontecendo hora após hora e muito rapidamente... os
enfermeiros já não encontravam veias de acesso em meus braços, mãos e outras
partes do corpo, pois eu estava muito magra e era muito pequenina... Meu quadro
clínico estava cada vez mais grave e o risco de morte era iminente. Foram
feitas varias tentativas e por fim, fizeram uma manobra de última hora,
colocando agulhas de acesso em minha cabeça (na moleira), mas para nosso
tristeza e segundo o que contavam meus pais, o profissional que fez o
procedimento, não acessou a veia e o soro foi sendo acumulado entre o couro
cabeludo e a pele da moleira, formando uma bolha d’água e rompendo-se conforme
a pressão do liquido que ali se acumulara, formando uma grande ferida... Como
houve também a negligência por parte dos profissionais que não notaram o erro e
não o reparou em tempo hábil, meu quadro clinico se agravou ainda mais e, entrei
em estado de coma.
Meus
pais relatavam que minha aparência era a pior coisa que eles poderiam ver de um
bebê tão pequeno e frágil, eu era pele e
osso e não tinha qualquer reação. O desespero tomou conta de ambos e com
eles a impotência de não poder fazer nada para me salvar. Meu estado era tão
grave que os médicos chamaram meu pai e o pediram para preparar minha mãe, pois
disseram a ele que meu caso não tinha mais jeito e que eu não passaria daquela noite...
Disseram ao meu pai que só um milagre me salvaria da morte, que meu prognostico
era o pior possível, eu tinha menos de 1% de chance de sobreviver.
Meu
pai não sabia como dar a notícia à minha mãe, pois ela era muito doente, tinha
epilepsia desde os 9 anos de idade e convulsionava quase todos os dias, muitas
vezes, mais de uma vez por dia (as três gravidez foram de alto risco), mas ele
não podia esconde-la o fato e teve que contá-la, para que ela pudesse se
preparar para o pior...
Quando
ele a deu a notícia e o prognóstico médico, minha mãe chorou muito, conta meu
pai, e ao mesmo momento, ela ajoelhou-se e rezou... Ela era muito devota de
Nossa Senhora Aparecida e naquele momento, contou ela(minha mãe), que ela evocou
o Espírito de Nossa Senhora e pediu a Ela que intercedesse por mim junto a
Jesus e que me curasse e salvasse a minha vida... Ela conta que me colocou no
colo da Mãe Aparecida e pediu a Ela que me envolvesse em Seu Manto Sagrado e
operasse em mim um milagre... Foi nesse momento que ela fez uma promessa que se
eu fosse curada, ela me levaria na Catedral de Aparecida (A igreja velha), me
batizaria e deixaria minha roupa toda La na igreja, para que fosse doada para
outra criança...
Minha
mãe passou a noite toda ao meu lado na UTI, orando e pedindo a Deus que me
livrasse da morte, pediu força e me manteve no colo da Mãe Amada... Não pregou
o olho um só minuto. As horas passavam e para ela, parecia uma eternidade e o
dia foi amanhecendo e conta minha mãe, que ao olhar para mim, como num milagre,
eu abri os olhos e sorri para ela e
ela chorou de alegria e gratidão, por ter tido a certeza que suas preces foram
atendidas...
Minha melhora foi algo inexplicável pela medicina daquela época
(isso foi há 48 anos) e, tanto enfermeiros, como os próprios médicos que haviam
me desenganado e “desistido” de mim, disseram que ali havia acontecido um milagre e que eles acreditavam que a Fé da minha mãe, havia me curado
e que Deus realmente existia. Minha
melhora foi significativa e poucas horas depois eu já estava de alta e sai nos
braços da minha mãezinha, que não desistiu de mim, que acreditou que eu merecia
viver, que cuidou, criou e me encaminhou para a vida e hoje, Sou um MILAGRE E ESTOU AQUI!
“Música linda da banda louvor e glória que fala ao
meu coração devido ao milagre que Deus fez na vida do meu filho João Pedro”.
Vídeo produzido por Valquíria Gomes Constantino. (Talvez a história dela com seu filho deva ter sido
semelhante à minha, por esse motivo, o selecionei).
O
sobrenome Aparecida, que leva o meu
nome Sandra Aparecida Ribeiro Tonsa,
foi colocado por meus pais, em homenagem
a minha Madrinha, minha Protetora e minha Mãe Nossa Senhora Aparecida, que
cuidou e soube interceder por mim, junto a Jesus e o Divino Espírito Santo, nos
momentos de Angústia e de Dor e, à Eles, Sou Grata e Abençoo à minha Vida,
minha saúde, minha família e todas as pessoas que Deus colocou na minha vida e meu
caminho.
Obrigada, Obrigada, Obrigada!
Segue um artigo do Dr. Dráuzio Varella, sobre Desidratação.
DESIDRATAÇÃO
Desidratação
é uma doença potencialmente grave que se caracteriza pela baixa concentração
não só de água, mas também de sais minerais e líquidos orgânicos no corpo, a
ponto de impedir que ele realize suas funções normais. A enfermidade pode ser secundária a diarreias
agudas e afetar pessoas de todas as idades, mas é mais perigosa para as
crianças (especialmente recém-nascidos e lactentes) e para os idosos.
Causas
A
desidratação ocorre se a água eliminada pelo organismo através da respiração,
suor, urina, fezes e lágrimas, não for reposta adequadamente. Isso pode
acontecer quando a ingestão de líquidos é insuficiente, nos quadros de vômitos,
diarreias e febre, nos dias de muito calor por causa da transpiração excessiva,
nos portadores de diabetes em função do aumento do número de micções e pelo
descontrole no uso de diuréticos.
Sintomas
A
desidratação pode ser classificada, segundo o grau de gravidade, em leve, moderada e grave. São sinais clássicos
da desidratação leve e moderada a sede exagerada, boca e pele secas, olhos
fundos, ausência ou pequena produção de lágrimas, diminuição da sudorese e, nos
bebês, a moleira afundada. Dor de cabeça, sonolência, tonturas,
fraqueza, cansaço e aumento da frequência cardíaca também podem estar
associados aos episódios de desidratação. Além
desses sintomas, que se intensificam com o agravamento do quadro, nos casos de
desidratação grave, pode surgir outros, como queda de pressão arterial, perda
de consciência, convulsões, coma, falência de órgãos e morte.
Diagnóstico
O
diagnóstico de desidratação baseia-se essencialmente na avaliação clínica, mas
pode ser necessário realizar alguns exames simples de sangue, fezes e urina
para identificar a causa e o grau de gravidade da enfermidade.
Tratamento
O
leite materno é o recurso ideal para o tratamento da desidratação nos primeiros
seis meses de vida da criança. Depois, independentemente da idade, nos casos de
desidratação leve e moderada, beber muita água filtrada ou fervida em goles
pequenos e intervalos curtos pode ser o suficiente para reidratar o organismo.
É importante também manter a pessoa em ambiente com temperatura amena para
evitar a perda de água pelo suor. Nos
casos de desidratação grave, que podem ocorrer de uma hora para outra, a
reidratação deve ser feita com o soro oral distribuído gratuitamente nos postos
de saúde e à disposição nas farmácias. Esse soro pode ser preparado em casa e
tem validade de 24 horas depois de diluído em água.
Se
houver dificuldade para conseguir o soro para a reidratação nos postos de
saúde, é possível preparar o soro caseiro, nas seguintes proporções: 1 litro de água filtrada ou fervida, uma
colher rasa de chá de sal e duas colheres rasas de sopa de açúcar.
Recomendações
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Beba bastante líquido, pelo menos dois litros por dia;
*
Verifique se as crianças e os idosos estão tomando a quantidade de líquido
necessária para manter a boa hidratação do organismo. Nessas faixas de idade,
muitas vezes, eles se esquecem de fazê-lo;
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Use roupas leves e evite a exposição direta ao sol nos dias muito quentes;
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Não pratique exercícios físicos nas horas mais quentes do dia;
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Lave bem as mãos antes das refeições e depois de ter usado o banheiro;
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Certifique-se de que os alimentos que serão ingeridos crus foram corretamente
preparados.