"Como é fácil, dar aos que amamos, até mesmo o
que não temos, ou o que nunca deveríamos oferecer a ninguém, nosso dom maior; a
liberdade.”
“Amar demais deixa de ser
saudável quando persistimos num relacionamento inacessível, insensato e mesmo
assim somos incapazes de rompê-lo.”
A
psicóloga e terapeuta familiar Robin Norwood escreveu o livro baseado na sua
própria experiência e na experiência de centenas de mulheres envolvidas com
dependentes químicos. Ela percebeu um padrão de comportamento comum em todas
elas e as chamou de "mulheres que amam demais". No final do livro ela
sugere como abrir grupos para tratar da doença de amar e sofrer demais, como o
grupo MADA (Mulheres que Amam Demais Anônimas).
O
trabalho pioneiro de Robin Norwood em Mulheres que amam de mais permitirá que
reconheça as causas do padrão destrutivo que conduz a relacionamentos
fracassados e, através de testemunhos reveladores, oferece linhas de orientação
para que seja capaz de redescobrir a confiança em si mesma e construir uma
relação saudável, feliz e duradoura. Neste “manual de primeiros socorros”, a
especialista Robin Norwood oferece às mulheres que amam demais 365 reflexões
inspiradoras - sementes para que transformem a maneira como amam e alcancem a
liberdade emocional. Mulheres que amam demais busca traçar o caminho para quem
quer deixar de se envolver em relacionamentos destrutivos, que comprometem o
bem-estar emocional e físico.
"A casa representa a alma da mulher...
aprisionada"
O
primeiro passo no tratamento de uma mulher com esse problema é perceber que
está sofrendo de um processo doentio. Precisa saber que é viciada na dor e na
familiaridade de um relacionamento desagradável, e que essa doença aflige
muitas mulheres, com suas raízes nos relacionamentos conturbados que viveu na
infância. Que a mulher que ama demais deve cortar o mal pela raiz imediatamente
ao notar ter um relacionamento assim, que deve procurar uma terapia e procurar
também grupos de apoio. Parar com esse tipo de comportamento para que outras
áreas de sua vida possam se aperfeiçoar. A autora acredita que seja muito
difícil reconhecer o fato de se amar demais como uma doença, pois o vício não
se relaciona a uma substância, mas a uma pessoa.
Vale
lembrar que, mulheres que amam demais, se existem filhos na história, estão
certamente sendo negligenciados emocionalmente, quando não fisicamente também.
Ou há outros indícios como a paralisação das atividades sociais. Existe amargor
demais e segredos demais para manter, fazendo aparições públicas nada além de
uma provação. E a falta de contato social serve para isolar cada vez mais a
mulher que ama demais. Ela perdeu outra ligação vital com a realidade. O
relacionamento tornou-se o seu mundo.
Segue abaixo, um pequeno resumo
do livro, com exemplos de comportamentos, típicos de mulheres que amam demais:
QUANDO AMAR significa
sofrer, estamos amando demais. Quando grande parte de nossa conversa com
amigas íntimas é sobre ele, os problemas, os pensamentos, os sentimentos
dele e aproximadamente todas as nossas frases se iniciam com
"ele...", estamos amando demais.
Quando desculpamos sua
melancolia, o mau humor, indiferença ou desprezo como problemas devidos a
uma infância infeliz, e quando tentamos nos tornar sua terapeuta, estamos
amando demais.
Quando lemos um livro de autoajuda
e sublinhamos todas as passagens que pensamos que irão ajudá-lo, estamos
amando demais.
Quando não gostamos de
muitas de suas características, valores e comportamentos básicos, mas
toleramos pacientemente, achando que, se ao menos formos atraentes e
amáveis o bastante, ele irá se modificar por nós, estamos amando demais.
Quando o relacionamento
coloca em risco nosso bem-estar emocional, e talvez até nossa saúde e
segurança física, estamos definitivamente amando demais.
“... essa uma das ironias da
vida... As mulheres capazes de reagir com simpatia e compreensão à dor na vida
de outrem se mantêm, contudo, cegas à dor que existe na sua própria vida.”
Apesar
de toda a dor e insatisfação, amar demais é uma experiência tão comum para
muitas mulheres, que quase acreditamos que é assim que os relacionamentos
íntimos devem ser. A maioria de nós amou demais ao menos uma vez, e, para
muitas, está sendo um tema repetido na vida. Algumas nos tornamos tão obcecadas
por nosso parceiro e nosso relacionamento, que quase não somos capazes de agir.
Veja outros exemplos (sintomas)
de uma mulher que ame demais:
- Apaixona-se continuamente
por homens perturbados, distantes, temperamentais – e acha que os “bons
rapazes”, são todos aborrecidos?
- É obcecada por homens
emocionalmente indisponíveis, dependentes do trabalho, de hobbies, do
álcool ou de outras mulheres?
- Abre mão dos seus amigos e
dos seus próprios interesses para estar disponível sempre que ele quer?
- Sente um vazio quando não
está com ele, mesmo que os momentos passados juntos sejam um tormento?
Quando o amor passa a fazer
mal, é hora de parar e refletir.
A
mulher percebe que esta amando demais quando passa a ter um estrago físico e
emocional sério a ponto de ser forçada a analisar o relacionamento. Geralmente
essas mulheres (é o que revela a autora) que amam demais vêm de famílias
desajustadas. A tensão emocional desse tipo de infância deixa marcas profundas
na psique do indivíduo. Lares desajustados possuem grande probabilidade de
produzirem filhos desajustados. Uma família que não consegue discutir os
problemas inerentes a sua peculiaridade pode ser classificada como família
desajustada.
Sendo
assim podemos dizer que família desajustada é aquela que seus membros são
inflexíveis e a comunicação é deficiente entre seus membros. Quando a família
nega a realidade ela se nega também. A análise dos problemas cotidianos dentro
de uma família é norteador para seus membros no enfrentamento de crises.
Mulheres que amam demais, aquelas que têm obsessão por cuidar de alguém foram
geradas em famílias que possuíam algum tipo de problema emocional.
Quando
a experiência na infância é bastante dolorosa, o indivíduo é frequentemente
compelido a recriar situações parecidas na sua vida, com o intuito de conseguir
domínio sobre ela. E o que foi errado no passado, o que faltou e o que foi
doloroso, é o que a mulher que ama demais tenta no presente corrigir. E é assim
que se dá início a compulsão de controlar aquele ou aqueles que estão mais
próximas dela.
Incrivelmente
a mulher que ama demais não tem atração por homens gentis, estáveis, seguros e
que estão interessados nela. Acha que esses homens “agradáveis” são enfadonhos.
Acha que o homem instável é excitante é desafiante, o imprevisível é romântico,
o imaturo é charmoso e o intelectual é misterioso.
Para
as mulheres que amam demais, fará sentido, o homem que atraem serem, na
maioria, os que parecem carentes. Um homem que apele, que não será
necessariamente um pobretão ou doente. Talvez seja uma pessoa incapaz de
relacionar-se com outras, seja frio e não afetuoso, ou inflexível, ou egoísta,
mal-humorado, ou incapaz de assumir um compromisso, ou ser fiel. Ou talvez nos
diga que nunca foi capaz de amar alguém. Ou mesmo alguns homens que são
incapazes de ficar com apenas uma mulher, embora gostem da segurança de um
relacionamento.
Uma
das características da mulher que ama demais é o grande medo de ser abandonada,
ela faz qualquer coisa para impedir o fim do relacionamento e não mede esforços
para ajudá-lo. Vive numa constante esperança de que amanhã será diferente.
Esperar que ele se modifique é, na verdade, mais confortável que nos modificar
e modificar nossas vidas. Estando disposta a arcar com mais de 50 por cento da
responsabilidade, da culpa e das falhas em qualquer relacionamento.
A
mulher que ama demais imagina que sem um homem a quem dirigir a atenção, entra
em estado de abandono, frequentemente com muitos dos mesmos sintomas físicos e
psicológicos do estado que acompanha o verdadeiro abandono do uso de drogas:
náuseas, suor excessivo, arrepios, tremedeira, aceleramento cardíaco,
depressão, insônia, pânico e ataques de ansiedade. Num esforço de aliviar esses
sintomas, ela retorna ao ultimo parceiro ou procura desesperadamente por outro.
A
mulher que ama demais geralmente é correspondida sexualmente, de tal forma, que
chega a pensar ser ninfomaníaca. O
homem que seria o oposto do ideal a faz sentir a atenção que deseja num simples
bate-papo e ao se envolver, a sua vida passa a girar em torno do tempo roubado
que passam juntos. E passa a estar determinada a salvá-lo através da força de
seu amor. O fato de fazê-lo feliz a deixa feliz. E passa a usar como grande
impulso a sexualidade para estabelecer um relacionamento com o parceiro. (este
é um dos comportamentos descritos pela autora) Comporta-se sedutoramente para
conseguir o que quer e se sente bem quando isso funciona, e muito mal quando
não da certo. E a primeira coisa que acontece quando o relacionamento começa a
não dar mais certo é o sentimento de culpa.
O
ato sexual, quando é altamente gratificante fisicamente, tem o poder de criar
laços profundos entre duas pessoas. Especialmente para mulheres que amam
demais. Elas acreditam que viverão no futuro, uma vida maravilhosa com a pessoa
com quem estão se relacionando e quando ouve do parceiro que ele precisa dela,
quando isso a torna como um fator necessário na vida dele, começam a chamar
esse novo sentimento de amor, que esta necessidade do companheiro é um legítimo
sinal de amor.
A
mulher que ama demais faz do auto-sacrifício um padrão de vida. E todo o
fracasso em sua historia por não ter ganhado o amor através de seus esforços só
a fazem esforçar-se ainda mais. Se o relacionamento que tivemos com nossos pais
foi essencialmente de atenção, com expressões apropriadas da afeição, interesse
e aprovação, quando adultos tendemos a nos sentir confortáveis com pessoas que
produzem sentimentos parecidos de segurança, calor humano e auto-consideração
positiva.
Entretanto,
se nossos pais relacionam-se conosco de forma hostil, crítica, cruel,
manipuladora, surpreendentemente, ou de outras formas inapropriadas, isso é o
que parecerá “correto” quando encontrar alguém que expresse, talvez bem
sutilmente, sinais das mesmas atitudes e comportamentos. Como
as mulheres que amam demais encontram os homens com quem possam continuar os
padrões de relacionamento insalubres que desenvolveram na infância?
Não
é tanto o fato de ser o parceiro que escolhemos absolutamente igual à mãe ou ao
pai, mas o fato de que com esses parceiros somos capazes de ter os mesmo
sentimentos e enfrentar os mesmo desafios que encontramos ao crescermos; somo
capazes de reproduzir a já tão conhecida atmosfera da infância, e usar os mesmo
artifícios nos quais já temos tanta prática. Isso é o que, para muitos de nós,
constitui o amor.
Mas
como fazemos isso? Qual é exatamente o processo misterioso, a química
indefinível que está entre uma mulher que ama demais e o homem por quem está
atraída? Se a pergunta for formulada de outras maneiras, por exemplo: que luzes
se acendem entre uma mulher que precisa se sentir necessária e um homem que
procura alguém para assumir responsabilidades por ele?
A
mulher que ama demais quer assegurar-se de que seu homem seja dependente de
dela. Muitas vezes acreditamos que somos atraídas por qualidades que parecem
ser o oposto das que nossos familiares possuíam. Todos os indícios de quem ele
é já estão presentes nas primeiras conversas, mas a necessidade dela de aceitar
o desafio que ele representa é tamanha que, ao invés de vê-lo como um homem
instável, imprevisível, perigoso, bravo ou agressivo, o vê como uma vítima
desamparada, precisando de compreensão.
Como
as coisas funcionam para o homem envolvido? Quais são suas experiências com
respeito à química que ocorre nos primeiros instantes ao conhecer uma mulher
que ama demais? E o que acontece aos seus sentimentos, conforme o
relacionamento prossegue, principalmente se o homem começa a modificar-se e
tornar-se mais saudável ou mais doente?
Está
sempre presente a atração por uma mulher forte que, de certa forma, promete
compensar o que falta a cada homem e à vida dele. Os homens, de forma
correspondente, indicam que estiveram procurando por alguém que os pudesse
ajudar, que conseguisse controlar o comportamento deles, fazer com que se
sentissem seguros, ou “salvá-los”. No livro também encontramos vários relatos
de homens que se sentiram atraídos por mulheres que amam demais.
No
conto “A Bela e a Fera” - mostra que
a mulher conseguirá modificar um homem se o seu amor por ele for muito grande.
Por que será que a ideia de
transformar uma pessoa infeliz, doentia ou coisa pior em parceiro perfeito
atrai tão intensamente as mulheres que amam demais? Por que esse conceito é tão
tentador, tão persistente?
“Eu
passava sermões e tentava organizar sua vida”, diz Pam, uma das personagens do
livro, que tentava desenvolver relacionamentos, nos quais seu papel era
compreender, encorajar e aperfeiçoar o parceiro. Esta é uma fórmula
frequentemente empregada por mulheres que amam demais, e no geral produz
exatamente o efeito oposto do esperado. Ao invés de um parceiro agradecido e
leal, que fica ligado a ela pela devoção e dependência, tal mulher percebe logo
que possui um homem cada vez mais rebelde, ressentido e crítico para com ela.
Sem considerar a própria necessidade de manter a autonomia e o auto-respeito,
ele para de vê-la como a solução de todos os seus problemas, e, ao invés disso,
faz dela a fonte de muitos problemas, se não da maioria deles.
A
autora descreve que a veneração ao trabalho é também um sério desajuste, como
são todos os comportamentos compulsivos. (veneração ao trabalho é uma das
formas de se evitar alguém, empregada frequentemente por homens provenientes de
famílias desajustadas, da mesma forma como amar demais é um dos principais
meios de fuga empregados por mulheres provenientes daquele tipo de família)
Com
frequência achamos que estamos infelizes porque acreditamos que o comportamento
de outra pessoa está nos impedindo de sermos felizes. Ignoramos a obrigação de
nos desenvolvermos, enquanto esquematizamos, manobramos e manipulamos outra
pessoa para modificá-los, e tornamo-nos zangados, desencorajados e deprimidos
quando fracassamos.
Tentar
modificar uma pessoa é frustrante e deprimente, mas exercer o poder que temos
de efetuar uma mudança em nossa própria vida é hilariante. Quanto mais nos
esforçamos e quanto mais, “válvulas de escape” perseguimos, mais doente
ficamos, combinando vícios e obsessões. No final, descobrimos que as soluções
tornaram-se os problemas mais sérios. Precisamos loucamente de alívio e não
encontrando nenhum às vezes pode começar a ficar um pouco loucas. Ou loucos.
(Isto serve para ambos). Esta válvula de escape faz a pessoa esforça-se
bastante em aperfeiçoar uma imagem para apresentar ao mundo exterior, uma
imagem que mascara seu medo, sua solidão e o terrível vazio interior. Esses
tipos de relacionamentos proporcionam uma ótima válvula de escape, um grande
passatempo, e certamente um disfarce altamente afetivo para a depressão.
Tais
mulheres podem procurar inconscientemente o estimulo poderoso de um
relacionamento difícil e dramático. Esse é o motivo por que, quando começa a se
recuperar de seus problemas relacionando-se com homens de uma forma mais
saudável, a mulher com esse tipo de problema normalmente afunda-se na
depressão. Quando ela estiver sem um homem, tentará ressuscitar o ultimo
relacionamento fracassado ou procurar freneticamente outro homem difícil para
quem dirigir a atenção, porque necessita ardentemente do estímulo que ele lhe
proporcionará.
O caminho para a recuperação
“A chave está em aprender uma
vida saudável, satisfatória e serena, sem depender de outra pessoa para ser
feliz.”
Grupo MADA - Mulheres Que Amam
Demais Anônimas
MADA
é um programa de recuperação para mulheres que têm como objetivo primordial se
recuperar da dependência de relacionamentos destrutivos, aprendendo a se
relacionar de forma saudável consigo mesma e com os outros.
O
grupo foi criado baseado no livro "Mulheres que Amam Demais", de
1985, da autora Robin Norwood, Ed. ARX.
Os
Dose Passos de MADA
1.Admitimos que éramos impotentes
perante os relacionamentos e que tínhamos perdido o controle de nossas vidas.
2.Passamos acreditar que um
poder superior a nós mesmas poderia nos devolver a sanidade.
3.Decidimos entregar nossas
vidas aos cuidados de Deus, na maneira como O concebíamos.
4.Fizemos um minucioso e
destemido inventário moral de nós mesmas.
5.Admitimos perante Deus,
perante nós mesmas e outro ser humano, a natureza exata de nossas falhas.
6.Nos dispusemos inteiramente a
deixar que Deus removesse os defeitos do nosso caráter.
7.Humildemente, pedimos a Ele
que nos livrasse de nossas imperfeições.
8.Fizemos uma lista de todas as
pessoas que prejudicamos e nos dispusemos a reparar os erros que cometemos com
elas.
9.Fizemos reparações diretas dos
danos causados a tais pessoas, sempre que possível, salvo quando fazê-lo
significasse prejudicá-las ou a outrem.
10.Continuamos fazendo o
inventário pessoal e, quando estávamos erradas, nós o admitíamos prontamente.
11.Procuramos, através da prece e
da meditação, melhorar nosso contato com Deus, na forma em que O concebíamos,
rogando apenas o conhecimento de Sua vontade e forças para realizar essa
vontade.
12.Graças a esses passos,
experimentamos um despertar espiritual e procuramos transmitir essa mensagem a
outras mulheres, dependentes de pessoas. Procuramos praticar esses princípios
em todas as nossas atividades. Nada, absolutamente nada, acontece por equívoco
no mundo de Deus.... A não ser que eu aceite a vida totalmente do jeito que ela
é, não poderei ser feliz. Preciso me concentrar menos no que é preciso mudar no
mundo e mais no que eu preciso mudar em mim e nas minhas atitudes.
Os Doze Passos De MADA (Adaptados de A.A.)
Sobre a autora:
Robin
Norwood exerceu a profissão de conselheira matrimonial, psicoterapeuta familiar
e infantil, tendo-se especializado no tratamento de alcoólicos e tóxico
dependentes. Mulheres que amam de mais obteve um sucesso ímpar, com mais de
três milhões de exemplares vendidos e uma longa presença no topo da lista de
livros mais vendidos do New York Times. Em diversos países foram criados grupos
de “entre-ajuda” com base nos conceitos deste livro. Atualmente Robin Norwood
dedica-se a participar, um pouco por todo o mundo, em conferências subordinadas
ao tema dos relacionamentos e dependências.
Título completo - Mulheres Que Amam Demais -
Como vencer sua dependência do homem errado e mudar para melhor.
Dica da autora para a leitura
do livro:
“Leia devagar, tentando
relacionar-se quer intelectual quer emocionalmente com estas mulheres e as suas
histórias. As histórias relatadas neste livro podem parecer-lhe extremas.
Garanto-lhe que a verdade é o contrário. As personalidades características e as
histórias que se me depararam entre centenas de mulheres que conheci
pessoalmente e profissionalmente que se adaptam à categoria de amar de mais não
estão de forma alguma exageradas aqui. As suas verdadeiras histórias são muito
mais complicadas e dolorosas. Se os seus problemas parecem muito mais graves e
desesperados do que o seu, deixe-me que lhe diga que essa é a reação típica da
maior parte das minhas clientes. Cada uma de nós crê que o seu problema «não é
assim tão mau», mesmo quando se solidariza por compaixão com a luta de outras
mulheres, que, na sua opinião, têm problemas «verdadeiros».”
Obs.:
Caro leitor, se você conhece alguma mulher que apresente alguns desses
comportamentos e, que a maioria das características demonstram que ela “Sofre
por Amar demais”, compartilhe este post, divulgue e incentive-a na busca ajuda, encoraje-a a procurar uma solução para o seu
caso, seja no MADA, seja terapia, ou o simples ato de ler o livro e a partir
dele, enxergar o problema e ter o desejo genuíno de resolvê-lo para sempre.