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domingo, 17 de agosto de 2014

Sexo e os 5 sentidos


Os cinco sentidos e a sexualidade

Definimos os sentidos como uma porta de comunicação do mundo exterior e o interior. Nada chega ao intelecto sem passar pelos sentidos; qualquer, toque, cheiro, som, visão ou gosto têm uma interpretação em nosso cérebro, que é o principal coordenador sensorial em homens e mulheres e, processa todas as informações, direcionando a resposta sexual pela liberação de neurotransmissores, que agem nos diferentes receptores periféricos do corpo.

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A resposta sexual humana é um reflexo de nossas emoções e estímulos sensoriais



A análise total e as interpretações destas mensagens de retorno determinam a resposta final aos estímulos. Tanto mais efetiva é a mensagem quanto maior for o número de modalidades sensoriais utilizadas. O ato sexual é basicamente uma atividade sensorial que utiliza os cinco sentidos.

A energia do sexo é intrapessoal. Para viver inteiramente as atividades sexuais, não é necessário um corpo escultural e sim um corpo pronto para capitar os estímulos inatos e os aprendidos. Estar aberto a experimentar pequenas sensações, pois estamos sempre aprendendo. Quem não se desenvolve, não se envolve!

A sexualidade inicia quando a imaginação começa... Sentir o peso do corpo da outra pessoa, saber se sua “pegada” é forte ou leve, aprender qual é o tom do próprio toque, mais do que aprender a gemer, ter coragem de falar sobre os medos e desejos...

Degustar juntos os sabores amargos, picantes, salgados e principalmente os doces. Usar e abusar de odores de rosas, cravos, canela, óleos aromáticos, incensos e o que mais for do próprio gosto; Brincar de ver, imaginar e esconder nossas maiores delicadezas.

Continuamos sempre aprendendo, e já que a pele é o maior órgão sexual do corpo humano e a visão compõe 60% da nossa percepção, devemos nos permitir, as vezes nos “desglobalizar” um pouco, nos conectando com o nosso umbigo, descobrindo assim que nossos estímulos sensoriais são nossos maiores afrodisíacos sexuais. Os estímulos sensoriais determinam a sexualidade humana. Na resposta sexual geralmente se fala em antes, durante e depois. Entendo que não podemos deixar de acrescentar o que chamo de “antes do antes” e “depois do depois”.

O “antes do antes” se passa no intelecto e depende da cultura, da idade e das experiências sexuais vividas. Neste período como desencadeadores dos desejos sexuais falamos dos sentimentos, de atração, de estímulos corticais com lembranças associadas ao sexo e de comportamentos estimulantes. Nestes falamos de vestuário especial erótico e dos maneirismos, ou seja, posturas corporais ou expressões faciais que demonstram excitação, desejo e volúpia onde as construções de fantasias eróticas aparecem e facilitam tanto homem e mulheres a entrarem na relação sexual propriamente dita.

No “depois do depois”, que mantém o desejo, aparece como emoções importantes o aconchego, o ficar juntos, a intimidade, confidências, e uma auto e hétero avaliação do momento vivido na esfera corporal e sensorial. Quando falamos de sentidos lembramos de gustação, olfato, visão, toque e a audição.

Na gustação o beijo durante o ato sexual mantém o vínculo de excitação e intimidade entre os parceiros como um estímulo contínuo de prazer. O cheiro (olfato) que tanto atrai gera sensações agradáveis que aproximam os casais. A visão (o olhar) é um dos sentidos de maior importância no aspecto atração sexual, onde os seus pré-requisitos corporais definem o sim ou o não. Os órgãos sexuais não são considerados belos sob o ponto de vista estético, mas tornam-se atraentes e desejáveis na medida em que o sujeito é influenciado pela emoção e pela fantasia.

A excitação aumenta com a ereção e a lubrificação do outro. A visão erótica estimula receptores periféricos, aumentando a vascularização dos órgãos genitais. O olhar aceita ou rejeita. A mulher é treinada socialmente para “enxergar” mais as afinidades do espírito, a simpatia, a delicadeza, o carinho, etc. O tato (toque e carinho) que a mulher interpreta como intimidade e o homem como preparo para o sexo libera ocitocina que é um mediador cerebral do prazer. Na pele temos sensações de calor, frio, dor e prazer sendo considerado o maior órgão sexual do corpo. Na audição (o ouvir) sabe-se que a voz do amado é um poderoso estímulo sexual; os murmúrios estimulam receptores periféricos e são mais eficazes na mulher.

E o que estimulam os cinco sentidos?
- As fantasias sexuais que pertencem ao mundo da imaginação.
- A conquista e a sedução.
- A proximidade física.

O beijo e o sexo oral que utilizam os sentidos da gustação, do tato e do olfato, que liberam o óxido nítrico que age na ereção peniana. Todos os sentidos têm estímulos especiais e intensos quando existem na relação os sentimentos de paixão ou do amor. A ação dos ferormônios é ainda pouco conhecida. A resposta sexual humana é um reflexo de nossas emoções.






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“Não dependa de ninguém na sua vida, só de Deus, pois até mesmo sua sombra o abandonará quando você estiver na escuridão.”