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sábado, 29 de outubro de 2011

Eu Me Declaro Vivo!

Chamalu Indio Quechua

Declaro-me Vivo!!

Este texto abaixo foi traduzido do antigo idioma Quíchua, ainda hoje falado na América do Sul, através de seus dialetos. Segundo apontam o autor é o índio Chamalú Quechua.
Como o texto sofreu várias alterações, dei uma leve pitada apenas para atualizar a mensagem do nobre índio.


Saboreio cada momento.
Antigamente me preocupava quando os outros falavam mal de mim.
Então, fazia o que os outros queriam, e a minha consciência me censurava. Entretanto, apesar do meu esforço para ser bem educado, alguém sempre me difamava ou me entendia errado.
Como agradeço a essas pessoas, que me ensinaram que a vida é apenas um cenário.
Desse momento em diante, atrevo-me a ser como sou.

A vida me ensinou que somos todos iguais.
Sou guerreiro: a minha espada é o amor, o meu escudo é o humor, o meu espaço é a coerência, o meu texto é a liberdade.
Perdoem-me, se a minha felicidade é insuportável, mas não escolhi o bom senso comum.
Prefiro a imaginação dos índios, que tem embutida a inocência.
É possível que tenhamos que ser apenas humanos.
Sem amor nada tem sentido, sem amor estamos perdidos, sem amor corremos de novo o risco de estarmos caminhando de costas para a luz.
Por esta razão é muito importante que apenas o amor inspire as nossas ações.
Anseio que descubras a mensagem por detrás das palavras; não sou um sábio,
Sou apenas um ser apaixonado pela vida.

A melhor forma de despertar é deixando de questionar se nossas ações incomodam aqueles que dormem ao nosso lado.
A chegada não importa, o caminho e a meta são a mesma coisa.
Não precisamos correr para algum lugar, apenas dar cada passo com plena consciência.
Quando somos maiores que aquilo que fazemos, nada pode nos desequilibrar.
Porém, quando permitimos que as coisas sejam maiores do que nós, o nosso desequilíbrio está garantido.
É possível que sejamos apenas água fluindo; o caminho terá que ser feito por nós.
Porém, não permitas que o leito escravize o rio, ou então, em vez de um caminho, terás um cárcere.

Amo a minha loucura, que me vacina contra a estupidez.
Amo o amor que me imuniza contra a infelicidade que prolifera, infectando almas e atrofiando corações.
As pessoas estão tão acostumadas com a infelicidade, que a sensação de felicidade lhes parece estranha.
As pessoas estão tão reprimidas, que a ternura espontânea as incomoda, e o amor lhes inspira desconfiança.
A vida é um cântico à beleza, uma chamada à transparência.

Peço-lhes perdão se me excedi, mas…. DECLARO-ME VIVO!


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“Não dependa de ninguém na sua vida, só de Deus, pois até mesmo sua sombra o abandonará quando você estiver na escuridão.”